Guardiola não entra em euforias
quarta-feira, 11 de março de 2009
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Josep Guardiola manteve-se imperturbável, apesar de o Barcelona ter dominado o Lyon e triunfado por 5-2, após uma excelente primeira parte. "Foi uma boa exibição e apenas isso", afirmou o treinador dos catalães.
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O treinador do FC Barcelona, Josep Guardiola, manteve-se imperturbável, apesar de os seus jogadores se terem apurado para os quartos-de-final da UEFA Champions League com uma notável primeira parte frente ao Olympique Lyonnais. "Foi uma boa exibição e apenas isso", afirmou. Ao invés, o homólogo dos franceses, Claude Puel, lamentou a exibição dos seus comandados no primeiro tempo e virou as atenções para o desafio de conquistar o oitavo título consecutivo da Ligue 1.
Josep Guardiola, treinador do Barcelona
Jogámos bem, muito bem. Na primeira parte, fizemos tudo bem feito: defendemos e atacámos bem. Na segunda metade começámos algo titubeantes, mas melhorámos com o tempo. Tivemos de ir à procura da bola porque continuávamos a perder a sua posse e tivemos de subir a nossa linha defensiva no terreno. Os adeptos passaram bons momentos e os jogadores estão contentes. É muito importante ver o estádio cheio e a testemunhar um bom espectáculo.
Temos jogadores de qualidade a meio-campo como Xavi [Hernández] e [Andrés] Iniesta, que fizeram a bola circular com bastante intensidade. Além do mais, prestámos bastante atenção a Karim Benzema e não concedemos quaisquer faltas perto da área de modo a que Juninho as pudesse aproveitar. Foi uma boa exibição, apenas isso: não conquistámos nada. Agora temos de recuperar física e psicologicamente. Não tenho qualquer adversário preferido para a próxima eliminatória. Nesta fase da prova qualquer equipa que saia é muito forte e será muito difícil de ultrapassar.
Claude Puel, treinador do Lyon
O Barcelona foi melhor e dou os meus parabéns aos seus jogadores, mas a minha equipa veio aqui para ganhar. A bola circulou muito rapidamente e ambas as mãos da eliminatória foram boas. O Barça jogou muito aberto, o que nos impediu de praticarmos o nosso futebol habitual. A sua exibição na primeira parte foi demasiado forte para nós, o que tornava qualquer recuperação muito difícil. Recuperámos noutros jogos, como frente à Fiorentina, mas desta vez não o conseguimos.
Tudo pode acontecer no futebol. Continuámos confiantes e a acreditar, mas não conseguimos manter a pressão. Gostaríamos de ter ganho e os jogadores estiveram bem, mas o primeiro tempo foi decisivo e, então, não conseguimos jogar o que sabíamos. Foi uma desilusão, mas a temporada não termina aqui, porque temos a força suficiente para os desafios que ainda teremos de enfrentar na Ligue 1, que está muito competitiva. O Barcelona é um dos favoritos e Thierry Henry foi decisivo nos dois encontros.