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Spalletti com dúvidas antes do Arsenal

O treinador da Roma diz que vai adiar até ao último momento a definição do onze inicial para o jogo ante o Arsenal FC, enquanto Arsène Wenger promete que os "gunners" não irão confiar na vantagem de 1-0.

John Arne Riise, Mirko Vučinić, Francesco Totti, Luciano Spalletti e Daniele De Rossi durante um treino da Roma
John Arne Riise, Mirko Vučinić, Francesco Totti, Luciano Spalletti e Daniele De Rossi durante um treino da Roma ©Getty Images

Luciano Spalletti, treinador da AS Roma, diz que vai adiar até ao último momento a definição do onze inicial para o jogo da UEFA Champions League contra o Arsenal FC, devido às várias lesões que afectam a equipa.

Testes físicos
Os "giallorossi", que terão de dar a volta a uma desvantagem de 1-0 no Estádio Olímpico, só saberão se podem contar com os médios Alberto Aquilani e David Pizarro depois de estes realizarem testes físicos às lesões no tornozelo e na coxa, respectivamente. O mesmo acontecerá com o capitão Francesco Totti (joelho) e com o guarda-redes Doni, que saiu a coxear do treino de terça-feira. O central Philippe Mexès também falhou a sessão, devido a uma gripe. Definitivamente fora do jogo ante o Arsenal estão Marco Cassetti e Simone Perrotta, para além do castigado Daniele De Rossi e do lesionado Cicinho, que sofreu uma rotura de ligamentos num joelho durante o treino de segunda-feira. "Temos de analisar a situação amanhã [quarta-feira] para ver quem está em condições", revelou Spalletti. "É possível que o jogo vá para prolongamento e tenho de ter isso em conta quando tomar a decisão final".

Apoio dos adeptos
Apesar de Spalletti ter recusado dar pistas sobre o onze inicial, o treinador italiano prometeu uma exibição bem diferente da que a Roma realizou há duas semanas em Londres, onde teve sorte em perder apenas por um golo. "Desta vez, será diferente. Temos os adeptos do nosso lado", afirmou, referindo-se aos 65,000 espectadores que devem encher o Olímpico, estádio que também vai receber a final de 27 de Maio. "Precisamos de personalidade e de um bom resultado. Mas tenho fé nos jogadores. Eles deram sempre o seu melhor nos grandes jogos".

Walcott preocupa
Na opinião do técnico, de 50 anos, o maior perigo do Arsenal vem das alas. "Conheço bastante bem este adversário", acrescentou Spalletti, que levou a Roma aos quartos-de-final nas duas últimas épocas. "Tecnicamente é uma boa equipa, dinâmica nos flancos. Temos de travá-los antes de chegarem à nossa área. Têm jogadores que estão a regressar de lesões e a incrível velocidade de [Theo] Walcott pode causar-nos problemas". No sábado passado, a equipa romana empatou a um golo ante a Udinese Calcio.

O milagre de Eduardo
Walcott jogou pela primeira vez em quase quatro meses no domingo passado, na vitória por 3-0 sobre o Burnley FC que valeu ao Arsenal a passagem aos quartos-de-final da Taça de Inglaterra, depois de recuperar de um ombro deslocado. O extremo entrou para o lugar de Eduardo da Silva, que marcou um golo sensacional nessa partida, confirmando que está totalmente restabelecido da terrível fractura na perna sofrida no ano passado. O treinador Arsène Wenger, cuja equipa viu o voo para Roma atrasado devido a um problema técnico no avião, disse ao uefa.com: "A forma como Eduardo está a jogar é fantástica. É quase um milagre".

Dúvidas no ataque
Tal como a Roma, o Arsenal está a subir de forma. Os "gunners" não perdem há 17 jogos e, apesar de nessa sequência estar incluída uma série de quatro empates a zero na Premier League, a equipa londrina parece ter descoberto a maneira de atacar, com Nicklas Bendtner e Eduardo em luta por um lugar na frente ao lado de Robin van Persie, o autor do golo da vitória na primeira mão. Um empate a zero será suficiente para a qualificação, mas Wenger diz que esse não é o estilo do Arsenal. "Não penso que essa seja a forma ideal de jogarmos uma partida destas. Seria muito perigoso", referiu. "O lado positivo do resultado que conseguimos em casa foi não termos sofrido golos, mas não marcámos os suficientes para agora pensarmos que nos basta defender. O importante para nós é concentrarmo-nos em marcar e em atacar, porque eles também são muito bons a fazê-lo".