O UEFA.com funciona melhor noutros browsers
Para a melhor experiência possível recomendamos a utilização do Chrome, Firefox ou Microsoft Edge.

"Blues" prevalecem

Juventus 2-2 Chelsea FC (total: 2-3)
Os golos de Michael Essien e Didier Drogba garantiram à equipa londrina a presença nos quartos-de-final pelo terceiro ano consecutivo.

Didier Drogba festeja o segundo golo do Chelsea
Didier Drogba festeja o segundo golo do Chelsea ©Getty Images

O Chelsea FC foi a Turim empatar a dois golos ante a Juventus e garantiu a presença pelo terceiro ano consecutivo nos quartos-de-final da UEFA Champions League, eliminando os italianos com um resultado total de 3-2.

Regresso de Essien
Vincenzo Iaquinta inaugurou o marcador aos 19 minutos e anulou a vantagem que Didier Drogba tinha dado aos ingleses na primeira mão, mas Michael Essien assinalou da melhor forma o regresso à equipa de Londres. O ganês, que não era titular há seis meses por ter sofrido uma rotura nos ligamentos cruzados de um joelho, marcou no período de compensação, um golo que obrigava a equipa da casa a apontar dois tentos para evitar a eliminação. Os "bianconeri" voltaram a acreditar quando Alessandro Del Piero converteu uma grande penalidade no segundo tempo, mas o sonho ficou mais longe quando Giorgio Chiellini foi expulso aos 70 minutos, deixando a equipa treinada por Claudio Ranieri reduzida a dez jogadores. O golpe fatal foi aplicado por Drogba que, aos 83 minutos, estabeleceu o resultado final.

Lesão de Nedved
A Juventus tinha de tentar anular a desvantagem da primeira mão e Ranieri tinha as opções para o meio-campo muito condicionadas por uma série de lesões, pelo que o antigo treinador do Chelsea optou por colocar a equipa a jogar em 4-3-3 pela primeira vez esta época, com o português Tiago a titular. A equipa da casa entrou bem no jogo, com David Trezeguet a corresponder de cabeça a um cruzamento de Cristian Molinaro no minuto inicial, mas o primeiro golpe de azar dos italianos surgiu aos 12 minutos, quando Pavel Nedvěd, que estava a fazer uma boa exibição, sofreu uma lesão e teve de ceder o lugar a Hasan Salihamidzic.

Golo fantástico
Iaquinta também estava muito activo, recuando para apoiar o meio-campo e realizando boas combinações com os dois parceiros do ataque. Este entendimento ficou bem patente na jogada do primeiro golo, com o avançado a lançar Trezeguet com um passe bombeado e a desmarcar-se para receber a assistência do francês, rematando de forma indefensável.

Trabalho para Čech
O Chelsea, onde Bosingwa foi o único português titular, não conseguiu reagir de imediato e, a meio do primeiro tempo, Petr Čech teve de se aplicar a fundo em duas ocasiões. Primeiro, o guarda-redes checo desviou um remate de Alessandro Del Piero por cima da trave, tendo depois de sair rapidamente da baliza para evitar mais um remate perigoso de Iaquinta. Mesmo assim, os visitantes conservavam a bola, pois sabiam que um golo fora de casa obrigaria a equipa de Turim a marcar mais dois golos para seguir em frente.

Energia renovada

O golo dos ingleses surgiu no último minuto da primeira parte, que foi muito animado. A agitação começou quando Gianluigi Buffon foi obrigado a mergulhar até junto da base do poste esquerdo para defender um livre marcado por Drogba, mas o italiano limitou-se a adiar a festa do Chelsea, pois Frank Lampard rematou de longe, a bola tabelou num jogador e bateu na parte inferior da trave, ressaltando para Essien, que aproveitou para marcar o seu primeiro golo desde Abril do ano passado. Sebastian Giovinco substituiu Iaquinta aos 61 minutos e a Juve abordou o resto do encontro com energia renovada. O pequeno atacante fez dois remates perigosos, enquanto Trezeguet aproveitou um cruzamento de Del Piero para rematar de cabeça e obrigar Čech a mais uma boa defesa.

Final emocionante
Nem a expulsão de Chiellini fez diminuir o ímpeto dos italianos, que viram renascer a esperança quando Juliano Belletti interceptou com um braço um livre marcado por Del Piero. O capitão da Juve enganou Čech na conversão do castigo máximo, lançando o encontro para um final de grande emoção. A Curva Scirea nunca se cansou de incentivar a equipa da casa, mas o decisivo quarto golo foi marcado pelo Chelsea, com Ballack a lançar o suplente Belletti pela direita e o lateral a cruzar para Drogba, que estabeleceu o resultado final com um remate à queima-roupa. Ricardo Carvalho entrou a um minuto do final para ajudar a equipa de Guus Hiddink a segurar um precioso empate.