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Hat-trick de Llorente em chuva de golos

Villarreal CF 6-3 Aalborg BK
O campeão dinamarquês deu imensa luta, mas Joseba Llorente marcou três golos na segunda parte e decidiu o encontro a favor dos anfitriões.

Joan Capdevila (ao centro) comemora depois de marcar o segundo golo do Villarreal
Joan Capdevila (ao centro) comemora depois de marcar o segundo golo do Villarreal ©Getty Images

O Villarreal CF teve de sofrer muito frente ao Aalborg BK, mas conseguiu bater os campeões dinamarqueses, por 6-3, num jogo sensacional.

Jogo inesquecível
A equipa da casa só garantiu a vitória no segundo tempo, graças ao hat-trick do suplente Joseba Llorente, que levou os dinamarqueses a saírem de Espanha sem qualquer ponto, apesar de terem dado uma verdadeira lição de contra-ataque. Num primeiro tempo alucinante, o Aalborg ganhou vantagem com um golo de Marek Saganowski, o Villarreal deu a volta ao resultado graças aos tentos de Giuseppe Rossi e Joan Capdevila, mas os nórdicos ainda chegaram ao empate antes do intervalo com um cabeceamento de Thomas Enevoldsen. No segundo tempo, Llorente decidiu o encontro com um hat-trick, de nada servindo o remate certeiro de Andreas Johansson. O resultado final de um jogo inesquecível ficou estabelecido por Robert Pirès, autor de um raro golo de cabeça.

Saganowski em destaque
A primeira parte foi soberba e resultou da mistura explosiva entre autoconfiança e futebol ofensivo. Embora as equipas tivessem regressado aos balneários com o marcador em 2-2, as grandes figuras dos primeiros 45 minutos foram três jogadores do Aalborg. Anders Due esteve incansável nas rápidas subidas pelo flanco direito e Kasper Bøgelund só não foi o melhor em campo no primeiro tempo porque Saganowski conseguiu estar num patamar superior. O antigo avançado do Vitória de Guimarães jogou sozinho no ataque e mostrou que não precisa de companhia para fazer magia. Nos primeiros cinco minutos criou duas jogadas de perigo, primeiro num remate à baliza e depois numa assistência para Due que, isolado frente à baliza de Diego López, rematou ao lado.

Domínio dinamarquês
A equipa da casa estava avisada e o golo dos nórdicos só demorou mais 14 minutos. Bøgelund subiu no terreno, tabelou com Due e fez uma assistência perfeita para Saganowski e este cabeceou para golo. Poucos momentos depois, numa jogada a papel químico, Due esteve quase a fazer o 2-0, mas López segurou o cabeceamento. Os campeões dinamarqueses não conseguiram aumentar a vantagem e foram penalizados pela falta de eficácia.

Empate ao intervalo
O lateral Ángel López subiu ao ataque e cruzou para Rossi, que bateu Steve Olfers e relançou o Villarreal na luta pela vitória. A combatividade dos espanhóis voltou a render dividendos aos 33 minutos quando Capdevila colocou o resultado em 2-1 com um forte remate de pé direito. A reviravolta estava consumada, mas os dinamarqueses não baixaram os braços. Saganowski conduziu o ataque e serviu Enevoldsen que, isolado frente a López, não teve dificuldades em fazer o 2-2 com um chapéu perfeito.

Boa opção táctica
A segunda parte foi diferente, mas também de enorme qualidade. Um remate de Rossi, aos 46 minutos, e um cruzamento-remate de Ángel, aos 56, obrigaram o guarda-redes do Aalborg, Karim Zaza, a mostrar qualidade. Pellegrini pediu aos jogadores do meio-campo para pressionarem Saganowski e neutralizarem o polaco. A equipa da casa criava muito perigo pelo flanco direito e o suplente Llorente conseguiu fazer um chapéu a Zaza, mas Michael Jakobsen evitou o golo sobre a linha de golo. Poucos segundos depois, Senna desferiu um forte remate a 40 metros da baliza, Zaza não conseguiu segurar e Llorente recolocou o Villarreal em vantagem.

Muitos golos
Llorente aproveitou duas assistências fantásticas de Robert Pirès e Capdevila, aos 70 e 84 minutos, para completar o hat-trick e colocar o marcador em 5-2. Pirès aproveitou um bom trabalho de Cazorla para, aos 79 minutos, marcar de cabeça. O terceiro golo do Aalborg foi marcado por Johansson, em mais um remate de cabeça, o que deve causar algumas preocupações ao treinador Manuel Pellegrini, pois esta época o Villarreal só tinha sofrido três golos nas competições da UEFA. A noite da festa do futebol terminou com champanhe no El Madrigal para a equipa da casa, enquanto os corajosos dinamarqueses regressaram a casa com uma dolorosa ressaca.