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Benítez radiante

"Todos estão felizes", afirmou o treinador do Liverpool, Rafael Benítez, após a fantástica vitória, por 4-2, da equipa da casa sobre o Arsenal.

Jamie Carragher nas comemorações do Liverpool
Jamie Carragher nas comemorações do Liverpool ©Getty Images

"Todos estão felizes", afirmou o treinador do Liverpool FC, Rafael Benítez, após a fantástica vitória, por 4-2, da equipa da casa sobre o Arsenal FC, que qualificou os "reds" para a sua terceira meia-final da UEFA Champions League em quatro anos, onde defrontarão o Chelsea FC. Contudo, Arsène Wenger, cuja equipa esteve brevemente na liderança da eliminatória quando faltavam seis minutos para o final da mesma, antes de Steven Gerrard marcar de grande penalidade, confessou que o desaire foi um "rude golpe".

Rafael Benítez, treinador do Liverpool
Foi uma grande noite e um jogo fantástico, com seis golos. Todos estão felizes. É claro que o fantástico apoio aqui em Anfield é um factor importante. Começámos muito mal na primeira parte, mas a segunda foi muito melhor. Os jogadores responderam sempre aos incentivos dos adeptos e esta noite não foi excepção. É claro que fiquei ansioso quando o Arsenal fez 2-2 e particularmente decepcionado pela forma como empataram o jogo, mas estou muito contente pelo modo como a equipa reagiu. Estava prestes a lançar o [Andryi] Voronin porque precisávamos de mais poder na frente, mas chegou a grande penalidade de imediato. No fim, [Ryan] Babel mostrou toda a sua velocidade e capacidade e Steven Gerrard todo o seu carácter ao avançar para a grande penalidade e convertê-la. Pensarei no Chelsea e nas meias-finais mais tarde. Eu sei que será uma eliminatória muito, muito difícil, mas primeiro vamos desfrutar deste triunfo.

Arsène Wenger, técnico do Arsenal
A derrota foi um golpe muito duro para nós. Sentimos que tivemos muitas mais oportunidades de golo que o Liverpool [ao longo da eliminatória]. Contudo, temos de saber viver com isso. Tivemos muito controlo, mas fomos bastante ingénuos e faltou-nos um pouco de concentração. A nossa robustez mental foi fantástica. Recuperámos até ao 2-2 e tivemos a oportunidade de marcar um terceiro tento. A derrota deveu-se à falta de experiência – cometemos muitos erros defensivos. Sofremos o primeiro golo na sequência de um pontapé de canto e demos demasiado espaço a [Fernando] Torres para o segundo golo. Faltou-nos maturidade em algumas situações. Sentimos que está tudo a correr contra nós, mas queremos acabar [a época] em grande. O ambiente no balneário é triste e tentaremos moralizar os jogadores, especialmente pela forma como o jogo decorreu. Regressamos a casa depois de termos perdido por 4-2, mas o resultado não reflecte o que se passou aqui esta noite.