Lesão de Messi diminui festejos
quarta-feira, 5 de março de 2008
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A satisfação de Frank Rijkaard pela passagem do Barcelona aos quartos-de-final ficou ensombrada pelo infortúnio de Lionel Messi.
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A satisfação do treinador do FC Barcelona, Frank Rijkaard, pela passagem aos quartos-de-final diminuiu bastante com a lesão de Lionel Messi na coxa, que obrigou o avançado a sair do campo em lágrimas. Contudo, o golo madrugador de Xavi Hernandez havia dado ao Barcelona uma confortável vantagem de 4-2 no total das duas mãos, derrotando o Celtic FC de Gordon Strachan, que mostrou potencial para atingir o sucesso nos próximos anos.
Frank Rijkaard, treinador do Barcelona
A lesão de Messi afectou a equipa esta noite. Ele já se havia lesionado antes e este é um momento muito triste para nós. Amanhã teremos os resultados dos testes médicos e esperamos que não seja tão grave quanto parece. O departamento clínico do clube está cá para ajudar os jogadores a evitar lesões e, aliás, é isso que todos nós procuramos. A saúde de um jogador é o mais importante: o Messi estava muito triste, porque esta lesão é igual a uma que já teve antes. O Celtic jogou bem esta noite e melhorou à medida que o tempo foi passando. Começámos bem e marcámos um golo cedo. O Celtic estava a jogar confiante e a colocar-nos dificuldades, como habitual. O golo do Xavi foi muito bom e importante, ele é um jogador decisivo para nós. Não se pode subestimar o adversário, mas a lesão do Messi teve influência nas outras substituições que fiz esta noite e por isso optei por não colocar em campo o Bojan (Krkic).
Gordon Strachan, treinador do Celtic
Tínhamos uma estratégia para esta noite, mas não a conseguimos executar. Não tivemos muitas oportunidades para marcar, mas tivemos algumas. Criámos espaços que não tínhamos tido na primeira mão. Neste jogo estivemos melhor e exibições individuais superiores. Na segunda parte, a equipa não se preocupou tanto e assistimos a um Celtic melhor, mais liberto. Falámos acerca disso e podemos voltar a usar esta situação no futuro. Acredito que poderíamos ter chegado aos quartos-de-final e estou seguro que os jogadores estão a reflectir nisso, porque podíamos ter vencido o Barcelona e podemos ir mais longe na próxima ocasião. Não estamos desmoralizados, mas acho que pensamos demasiado o jogo, que por vezes é preciso jogar mais com o coração, mas estamos a trabalhar esse aspecto.