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Strachan triste com os erros

Gordon Strachan lamentou a quantidade de erros que acabaram por custar a derrota do Celtic frente ao Barcelona, a "melhor equipa do Mundo".

Gordon Strachan atento ao jogo com o Barcelona
Gordon Strachan atento ao jogo com o Barcelona ©Getty Images

Pode não estar preparado para apostar muito alto num triunfo do Celtic FC em Camp Nou, dentro de duas semanas, mas Gordon Strachan sabe que a sua equipa “irá lá para jogar de forma empenhada”, depois de ter perdido no jogo da primeira mão da sua eliminatória com o FC Barcelona, por 3-2, na quarta-feira. Os visitantes deram a volta ao marcador por duas vezes, pelo que o adjunto dos catalães, Johan Neeskens, considerou que o Barça foi um justo vencedor de um “grande jogo”, após ter tido mais posse de bola que o adversário.

Gordon Strachan, treinador do Celtic
Tínhamos um plano específico e tentámos atacar o Barcelona, mas independentemente do nível a que se joga, acaba por vencer a equipa que melhor troca a bola. Cometemos alguns erros que nos custaram caro. Creio que no ténis dão-lhes o nome de erros não forçados. No final, é decepcionante marcar dois golos em casa e, mesmo assim, não vencer o encontro. Creio que o Barcelona tem o melhor plantel do Mundo, mas só o tempo dirá se têm também a melhor equipa do Mundo. Para os conseguirmos vencer, teríamos necessitado antes de umas nove ou dez grandes exibições, o que não se sucedeu.

Muitos dos jogadores que aqui estiveram esta noite têm pouca experiência a este nível, mas às vezes é um caso de tudo ou nada. Queríamos fazer uma grande exibição, queríamos marcar, mas fizemos muitas concessões em determinadas alturas. Esta noite, não tivemos jogadores suficientes a actuarem no seu melhor, algo que é necessário para se vencer uma equipa como a do Barcelona. Não quero realçar erros individuais e considero que Gary Caldwell estava excelente até o seu erro ter possibilitado ao Thierry Henry marcar o segundo golo. Seria injusto se ele fosse o nosso bode expiatório, até porque houve bem pior.

Tentaremos fazer novamente um grande jogo e ganhar mais experiência para que, eventualmente, possamos vir a ser uma equipa melhor no futuro. Estamos realmente orgulhosos por termos chegado até aqui. Vamos jogar de forma empenhada. Marcámos dois golos frente a uma das melhores equipas que existem e iremos a Barcelona tentar marcar novamente.

Johan Neeskens, treinador-adjunto do Barcelona
Estou muito satisfeito pela forma como os jogadores se exibiram. Começámos muito bem, mas o Celtic marcou contra a corrente do jogo e mostrou quão perigoso pode ser. Tivemos de mostrar enorme força mental para recuperar e conseguimos responder rapidamente e, ao longo dos 90 minutos, considero que controlámos o jogo. Iria sempre ser um jogo complicado para nós, depois de termos visto os resultados do Celtic na UEFA Champions League. Foi importante termos controlado o jogo. Apesar de estarmos a perder por 2-1 ao intervalo, tínhamos a certeza que voltaríamos a marcar. Estamos muito felizes por este resultado frente a uma equipa forte.

A filosofia deste clube passa por jogar ao ataque. Independentemente do adversário, sempre que possível, gostamos de ter três elementos no ataque e creio que isso foi particularmente útil esta noite. Estamos muito felizes com o resultado. Foi um jogo muito bom, conseguimos marcar três golos e, para além disso, ainda criámos boas oportunidades. Também ficámos muito motivados por termos visto Samuel Eto’o regressar à equipa. Foi um grande momento e um grande jogo. Os nossos jogadores responderam bem e ficámos muito felizes pelos dois mil adeptos que vieram connosco a Glasgow. Quero agradecer a todos, em meu nome, em nome do treinador e de toda a equipa.