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Barça ao ritmo de Messi

Celtic FC 2-3 FC Barcelona
Dois golos do argentino e outro de Thierry Henry colocam os catalães bem encaminhados na prova.

Lionel Messi esteve em claro destaque
Lionel Messi esteve em claro destaque ©Getty Images

Lionel Messi marcou por duas vezes, uma delas já perto do final, e ajudou o FC Barcelona a recuperar por duas vezes de desvantagens no marcador em Glasgow para bater o Celtic FC, por 3-2, resultado que deixa os catalães em boa posição para seguirem em frente na prova.

Golos de cabeça
O Celtic parecia determinado em manter o extraordinário registo caseiro na UEFA Champions League e esteve em vantagem no marcador em duas ocasiões, graças a dois belos golos de cabeça da autoria de Jan Vennegoor of Hesselink e Robson, mas dois golos Messi - que leva agora seis tentos na prova - e um fantástico tento de Thierry Henry pelo meio deram o triunfo ao Barcelona, que dentro de 15 dias entrará em Camp Nou em vantagem e favorito para garantir o apuramento para os quartos-de-final.

Alívio de Caddis
A realizar o seu jogo de estreia nas provas europeias, depois de Gordon Strachan lhe ter concedido a titularidade, Paul Caddis, lateral-direito de 19 anos, teve pela frente Ronaldinho, que disputava o seu primeiro jogo a titular desde a derrota frente ao Real Madrid CF, a 23 de Dezembro. A visão de jogo e a agilidade do brasileiro ajudaram os visitantes a ditar a velocidade do jogo nos instantes iniciais e a primeira oportunidade de golo surgiu aos 13 minutos, protagonizada por Henry, que serviu Iniesta para um remate de longe, bem defendido por Artur Boruc. No pontapé de canto que se seguiu, Caddis salvou de cabeça sobre a linha de golo um remate de Henry, num lance que pareceu servir para acalmar os escoceses.

Cabeceamento perfeito
Apesar de submetido à pressão do adversário nos primeiros minutos, foi o Celtic a inaugurar o marcador, à passagem dos 16 minutos, no seu primeiro lance de ataque. Scott McDonald perdeu a posse de bola dentro da área do Barcelona, mas o esférico sobrou para Naylor, que cruzou de pé esquerdo para um cabeceamento perfeito de Vennegoor of Hesselink, entre os centrais adversários. Contudo, os escoceses não tiveram muito tempo para festejar o golo, uma vez que apenas dois minutos depois Messi furou pela defesa do Celtic, combinou bem com Deco (saiu aos 65 minutos) e levantou a bola por cima do adiantado Boruc, colocando-a no fundo das redes, apesar do esforço infrutífero de Naylor.

Robson também de cabeça
Mais uma vez o Barça parecia ser a equipa mais perto de desfazer a igualdade, mas mais uma vez acabou por ser o Celtic a ganhar vantagem no marcador, sete minutos antes do intervalo. Aiden McGeady, sempre muito activo mas pouco efectivo até então, levou a melhor sobre Iniesta e Carles Puyol no flanco esquerdo e cruzou alto para Robson que, perto da marca de penalty, conseguiu cabecear sobre Víctor Valdés e assinalar da melhor forma a sua estreia na competição.

Henry fantástico
Mas o Barcelona é uma equipa repleta de estrelas com vasta experiência na prova - venceu a competição recentemente, em 2006 -, pelo que não demorou muito a reagir e logo aos sete minutos do segundo tempo restabeleceu o empate. Gary Caldwell efectuou um mau passe ainda na zona defensiva, interceptado por Ronaldinho e o brasileiro serviu de imediato Henry para um golo fantástico, com um remate em arco de pé direito à entrada da área, que levou a bola a entrar no canto mais distante da baliza à guarda de Boruc. Strachan respondeu com a introdução em campo de três suplentes num espaço de dez minutos, mas estes não conseguiram mudar o rumo do jogo, que continuou a ser disputado nas imediações da baliza do Celtic.

Messi garante a vitória
Henry atirou ligeiramente ao lado depois de uma boa jogada de entendimento entre Ronaldinho e Eric Abidal. Sentia-se que o Barça estava perto do terceiro golo e este acabou por surgir a 11 minutos do fim, quando um alívio de Stephen McManus embateu em Massimo Donati e sobrou para Messi, que não perdoou, apesar do esforço de Boruc para defender o esférico. E os catalães poderiam mesmo ter chegado ao quarto golo, não tivessem as boas intervenções do guarda-redes internacional polaco negado por duas vezes o golo a Henry, situação que manteve a sua equipa com uma ligeira esperança de discutir a eliminatória.