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Benítez cauteloso

Apesar dos dois golos tardios em Anfield, Rafael Benítez considerou que a eliminatória com o Inter ainda está em aberto.

O técnico do Inter, Roberto Mancini (esquerda) e Rafael Benítez, do Liverpool
O técnico do Inter, Roberto Mancini (esquerda) e Rafael Benítez, do Liverpool ©Getty Images

Apesar dos golos de Dirk Kuyt e Steven Gerrard nos últimos cinco minutos do vibrante jogo da primeira mão dos oitavos-de-final da UEFA Champions League, em Anfield, o treinador do Liverpool FC, Rafael Benítez, não dá o duelo como resolvido, pelo que antevê muita competitividade na segunda mão com o FC Internazionale Milano, em Itália, a 11 de Março. O seu homólogo do Inter, Roberto Mancini, lamentou a expulsão aos 30 minutos de Marco Materazzi, mas continua optimista quanto à recuperação da sua equipa.

Rafael Benítez, treinador do Liverpool
É uma vitória muito boa, mas o Inter é uma boa equipa, pelo que temos de ter cuidado [na segunda mão]. Fiquei muito satisfeito com a atitude dos jogadores e dos adeptos esta noite. A equipa jogou bem. Tentámos marcar a noite inteira e conseguirmos dois golos nos últimos minutos foi fantástico. Jogámos frente a uma boa equipa. Eles estiveram bem organizados mesmo com dez jogadores, difíceis de ultrapassar na defesa e perigosos no contra-ataque. É claro que precisávamos de vencer se quiséssemos seguir na prova. Fizemo-lo esta noite, como equipa. Os dois jogos foram semelhantes. Frente ao Barnsley, criámos oportunidades suficientes para vencer. Hoje, provavelmente, tivemos menos e marcámos dois golos. Sabíamos quão importante era não sofrer golos, caso quiséssemos prosseguir em prova. Será difícil para eles, mas são uma boa equipa, pelo que repito: temos de ter cuidado.

Roberto Mancini, treinador do Inter
O nosso maior problema foi actuar com dez elementos. Jogando em desvantagem numérica frente ao Liverpool tornou tudo mais complicado. Não fiquei de todo surpreendido por terem jogado bem, pois a UEFA Champions League é muito importante para eles. É tudo o que lhes resta. A expulsão de Materazzi sem dúvida que mudou as coisas. Continuámos a jogar bem e aguentámos, pelo que é pena termos sofrido dois golos no fim. O segundo tento foi uma decepção, mas não é necessariamente o que sentenciou a eliminatória. Não está fora do nosso alcance dar a volta, embora reconheça que poucos tenham sido os clubes que o conseguiram no passado. Quando tirei Júlio Cruz, o Liverpool parece ter ganho mais espaço, mas não criaram muitas oportunidades claras. Aos 85 minutos, pensava que aguentaríamos até final, mas é muito difícil quando se tem apenas dez jogadores em campo.