Acabar com maldição espanhola

O Fenerbahçe SK perdeu todos os sete encontros disputados contra equipas espanholas, situação que decerto vai querer alterar quando defrontar o Sevilla FC nos oitavos-de-final da UEFA Champions League.

Primeiro encontro
Nenhum dos emblemas em questão chegou tão longe na UEFA Champions League, situação que apenas o FC Schalke 04, adversário do FC Porto, partilha entre todos aqueles que estiveram presentes no sorteio desta sexta-feira. O Fenerbahçe passou pela primeira vez a fase de grupos à quinta tentativa, enquanto o Sevilha conseguiu tal feito logo na sua estreia na prova, viajando à Turquia no dia 20 de Fevereiro, com a partida de volta agendada para o dia 4 de Março.

Optimismo
Três vitórias em casa foram decisivas no segundo lugar conquistado pelo Fenerbahçe no Grupo G, mas Real Betis Balompié, FC Barcelona e Real Zaragoza já venceram em Istambul. Essas três equipas espanholas também ganharam os jogos em casa, a que acresce a derrota por 1-0 na viagem ao reduto do RC Celta de Vigo, na edição da fase de grupos da Taça UEFA da época passada. Apesar de tudo, o vice-presidente Şekip Mosturoğlu está confiante. "Antes de vir para o sorteio, queria que a nossa equipa encontrasse o Sevilha", afirmou. "Trata-se de uma equipa muito poderosa no ataque e que marca muitos golos, mas a sua defesa não tem a mesma qualidade. Assim, temos mais hipóteses de lhes marcar do que a outras equipas".

Qualidade brasileira
O técnico do Sevilha, Manuel Jiménez, cuja equipa suplantou o Arsenal FC na fase de grupos, está consciente do poderio turco, mas vai tentar igualar o seu último resultado ante uma formação da Turquia, por sinal uma vitória em casa por 3-0 sobre o Beşiktaş JK, na fase de grupos da Taça UEFA de 2005/06, na caminhada para a primeira de duas vitórias na prova. "As pessoas pensam que temos o dever de seguir em frente, mas não é bem assim", disse Jiménez. "Qualquer equipa pode ganhar. O Fenerbahçe é um conjunto experiente e tem muitos jogadores brasileiros, bem como uma boa capacidade financeira a apoiá-los. Importante é o facto de a segunda mão ser em nossa casa, porque as formações turcas são difíceis de bater no seu reduto, mas são mais vulneráveis fora".