Barça não dá hipóteses
terça-feira, 2 de outubro de 2007
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VfB Stuttgart 0-2 FC Barcelona
Golos na segunda parte de Carles Puyol e Lionel Messi mantiveram o Barça na liderança do Grupo E.
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O FC Barcelona conseguiu a sua segunda vitória consecutiva para a UEFA Champions League, com os golos de Carles Puyol e Lionel Messi a valerem um triunfo no terreno do VfB Stuttgart, em jogo do Grupo E.
Alegria contida
Depois de ter derrotado o Olympique Lyonnais no jogo de abertura, a equipa espanhola esperava um teste mais complicado na Alemanha e, de facto, foi o que aconteceu. Thierry Henry, Messi e Ronaldinho trabalharam em grande estilo, mas não conseguiram encontrar o caminho do golo. Ao invés, foi Puyol, que rendera o lesionado Rafael Marquez aos sete minutos, quem marcou oito minutos após o intervalo, depois de Raphael Schäfer apenas ter conseguido sacudir a soco um cabeceamento de Ronaldinho, na sequência de um canto. O defesa-central não festejou o feito por muito tempo, uma vez ter deixado o terreno de jogo a coxear a meio da segunda parte, antes de Messi elevar a contagem para 2-0.
Tridente ofensivo
A única surpresa no final foi a de somente se terem registado dois golos. O mote foi dado logo aos cinco minutos, quando Deco acertou num poste, após um passe inteligente de Messi. Foi o primeiro de 26 remates efectuados na primeira parte e vários dos primeiros pertenceram ao tridente ofensivo do Barça, que revelou um entendimento quase perfeito.
Jogada fantástica
Messi foi, em duas ocasiões, impedido de marcar por um impressionante Schäfer, depois de ter sido isolado por Henry e, depois, por Ronaldinho. Mas o melhor ainda está para vir quando, ainda na primeira parte, os três combinaram e quase conseguindo um golo memorável. Messi ganhou a posse da bola e deixou-a para Ronaldinho, que a fez sobrevoar uma defesa estática, deixando-a à mercê de Henry. Este rematou na passada, à meia-volta, mas Schäfer voltou a salvar a equipa capitaneada por Fernando Meira.
Valdés defende
Até que o golo surgisse foi somente uma questão de tempo, pese embora também pudesse ter sido da autoria da equipa da casa. Aos 33 minutos, o dinâmico Arthur Boka desceu pelo flanco direito e cruzou com precisão para a cabeça de Mário Gómez. O internacional alemão correspondeu com um poderoso cabeceamento que Victor Valdés desviou para a barra, antes de sacudir a bola no ressalto, numa altura em que Thuram e Puyol se debatiam com o poderio físico de Gómez. Esse lance libertou o Estugarda, que podia ter chegado ao intervalo a vencer por 1-0, quando Gómez serviu Alexander Farnerud com um cruzamento rasteiro, mas, ao poste mais distante, o melhor que este último conseguiu fazer foi rematar contra Victor Valdés.
Puyol lesionado
Farnerud até levou as mãos à cabeça, mas o sueco terá ficado ainda mais desesperado quando Puyol abriu o activo após o reatamento. O Estugarda reagiu e as suas esperanças aumentaram quando, aos 64 minutos, Puyol abandonou o relvado de maca e foi substituído por Sylvinho, com Éric Abidal a transitar para o meio. Três minutos depois, Messi duplicou a vantagem, colocando a bola entre Schäfer e Roberto Hilbert, na sequência de um passe de Thierry Henry. A partir daí, não se colocava a questão se o Barça venceria, mas sim por quantos. Somente uma intervenção providencial de Fernando Meira impediu de Messi de ampliar a marca e, agora, é um Estugarda ainda sem pontos aquele que terá uma missão bastante complicada pela frente.