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Frustração a abrir

FC Porto 1-1 Liverpool FC
Os "dragões" tiveram de se contentar com o empate, isto apesar de o adversário ter acabado com dez.

Frustração a abrir
Frustração a abrir ©Getty Images

O FC Porto iniciou a sua campanha no Grupo A da UEFA Champions League com um empate a uma bola na recepção ao Liverpool FC. Um penalty de Lucho González deu vantagem aos "dragões" logo a abrir o jogo, mas Dirk Kuyt restabeleceu a igualdade pouco minutos volvidos, numa partida em que os "reds" jogaram com dez desde o minuto 58, devido à expulsão de Jermaine Pennant.

Liverpool mexe… e muito
Jesualdo Ferreira apresentou o “onze” esperado, com Tarik Sektioui e Ricardo Quaresma a terem como principal função municiarem Lisandro López, mais uma vez o homem mais avançado dos “dragões”. A “revolução” estava reservada para o adversário, com Rafael Benítez a introduzir seis novidades em relação ao último encontro da Premier League, frente ao Portsmouth FC. Sami Hyypiä, Steven Gerrard, Javier Mascherano, Kuyt, Fernando Torres e Ryan Babel foram as caras novas do lado dos “reds”, que deixaram no banco jogadores como Andriy Voronin e Peter Crouch.

"Dragões" pressionam
Indiferente ao estatuto de favorito do Liverpool, o FC Porto entrou determinado e não tardou a assumir o comando das operações. Mais rápidos sobre a bola, os jogadores portistas surpreenderam por completo o conjunto inglês, aparentemente perdido no turbilhão "azul-e-branco". O golo dos anfitriões só não apareceu logo ao segundo minuto porque Pepe Reina defendeu com o corpo um remate à "queima-roupa" de Lisandro López, isto após Ricardo Quaresma ter interceptado o alívio de Steve Finnan. Contudo, esse lance apenas adiou o inevitável.

Lucho não falha
Corria o oitavo minuto quando Lucho González efectuou um excelente passe e desmarcou Tarik na área do Liverpool, tendo o internacional marroquino chegado primeiro à bola do que Reina, que cometeu grande penalidade ao tentar a intercepção. Chamado a converter o castigo máximo, Lucho não perdoou e conferiu justiça ao resultado. O Liverpool, esse, era uma sombra da equipa que atingiu duas finais da competição nos últimos três anos.

Erro fatal
No entanto, a terrível eficácia do conjunto de Anfield não demorou a juntar mais um clube à sua já de si assustadora lista de vítimas. Steve Finnan cobrou um livre no lado direito aos 17 minutos, com Hyypiä a saltar mais alto e a cabecear para o coração da área portista, onde apareceu Kuyt, livre de marcação, a empurrar de cabeça para o fundo das redes. O golo inglês fez tremer o FC Porto, que precisou de cerca de dez minutos para se recompor. Digerida a desilusão, os "dragões" voltaram a mandar no jogo, tendo Bruno Alves desperdiçado a melhor ocasião aos 26 minutos, quando cabeceou ao lado em posição privilegiada.

Pennant expulso
O FC Porto regressou dos balneários com o mesmo desejo e intensidade com que fechou o primeiro tempo, com a magia de Quaresma a causar muitos problemas ao flanco esquerdo inglês. E se a missão do finalista vencido da época transacta já era difícil, Jermaine Pennant tornou-se ainda mais espinhosa aos 58 minutos, quando viu o segundo amarelo e o correspondente vermelho, na sequência de uma entrada sobre Fucile. O Liverpool esteve prestes a ser duplamente penalizado três minutos volvidos, valendo aos visitantes o facto de Hyypiä ter salvado um golo certo, após Quaresma ter tirado partido de uma defesa incompleta de Reina.

Pressão sem frutos
Em vantagem numérica e com ganas de entrar a vencer na prova, o FC Porto intensificou a pressão em busca do golo da vitória, fazendo entrar Mariano González e Ernesto Farías. Porém, o Liverpool, certamente satisfeito com o resultado, fez uso de toda a sua qualidade defensiva, tapando com mestria todos os caminhos para a sua baliza. O FC Porto volta a entrar em campo dentro de duas semanas, altura em que visita o terreno do Beşiktaş JK, equipa que foi esta noite derrotada (2-0) pelo Olympique de Marseille.