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Chegar, marcar e aguentar

FC København 0-1 Benfica
A formação da Luz sofreu muito para aguentar a pressão contrária, mas logrou o seu objectivo.

O Benfica garantiu a presença no sorteio desta quinta-feira da fase de grupos da UEFA Champions League, ao vencer o FC København por 1-0, na Dinamarca. A formação de José Antonio Camacho sofreu grande pressão contrária, em especial na primeira parte, mas marcou num livre estudado ainda na primeira parte, por Katsouranis, e segurou a vantagem com muita capacidade de luta.

Meio-campo ofensivo
Os comandados de José Antonio Camacho sentiram enormes dificuldades para travar o ímpeto ofensivo do Copenhaga, apesar de o marcador o contradizer. O Benfica marcou, mas foram os dinamarqueses a dominar as operações e a criar as melhores oportunidades até ao intervalo. Em qualidade e quantidade. O Benfica apresentou-se com um 4-4-2 típico, com Rui Costa como distribuidor de jogo (e em grande nível) e Luís Filipe e Ángel Di Maria nas alas. Assim, Petit foi o único elemento de recuperação no miolo "encarnado", pelo que o domínio territorial contrário foi intenso. Nuno Gomes e Óscar Cardozo jogaram na frente, com o internacional português a realizar excelente exibição.

Contra-ataque
Em contraponto, a turma lisboeta conseguiu contra-atacar com alguma facilidade, aproveitando o grande balancemento contrário e o elevado número de elementos ofensivos na frente, com Nuno Gomes em grande destaque. Cinco elementos de vocação ofensiva que baralharam um pouco as marcações do Copenhaga. No entanto, os lances de perigo multiplicavam-se junto à baliza de Quim. Aos sete minutos, Brede Hangeland cabeceou, após um canto, para corte de Léo em cima da linha de golo. Aos 12, após livre da esquerda, Michael Gravgaard surgiu ao segundo poste a desviar de cabeça. Com Quim batido, foi Cardozo a salvar em cima da linha.

Lance estudado
Porém, o golo surgiu na outra baliza. Decorria o minuto 17, Rui Costa marcou um livre em zona frontal, para a grande área, Cardozo serviu Nuno Gomes de cabeça, este amorteceu, também de cabeça, para Katsouranis, que, sem oposição, rematou forte para o 1-0. Um golo que deu ânimo aos benfiquistas, que pouco depois quase ampliavam. Nuno Gomes ganhou espaço na direita, fora da grande área, e rematou para excelente defesa de Jesper Christiansen.

Muitas oportunidades
Mas era o Copenhaga quem dominava. Aos 31 minutos, Jesper Jansen acertou no poste direito da baliza do Benfica, na sequência de um livre perigosíssimo à entrada da área. Aos 34, Nuno Gomes serviu muito bem Luís Filipe e este rematou ligeiramente por cima, e aos 36, Atiba Hutchinson desviou após livre, no coração da área, com Quim a defender por instinto. Finalmente, aos 41 minutos, foi Marcus Allbäck, sozinho, a cabecear ao lado, em plena grande área.

Nuno Assis equilibra
O intervalo chegou com o Benfica na frente e com Camacho obrigado a mexer, colocando Luís Filipe a defesa-direito, para o lugar do lesionado Nélson, fazendo entrar Nuno Assis. A turma da Luz passou a controlar um pouco mais as movimentações contrárias e a aparecer com perigo junto à baliza do Copenhaga, e o próprio Assis poderia ter feito o 2-0, aos 60 minutos, cabeceando, sem marcação, na pequena área, à figura de Christiansen.

Defesa recuada
Os dinamarqueses continuaram a atacar, empurraram o Benfica para a sua defesa, mas poucas oportunidades de golo criaram a partir daqui, com muita confusão na área benfiquista e lances sempre resolvidos, com alguma dificuldade, pelos defesas da formação portuguesa. Porém, o perigo rondava a baliza de Quim, e Camacho viu-se obrigado a tirar Di Maria - boa estreia - para lançar o jovem médio Romeu Ribeiro, para afastar um pouco a pressão contrária. O jogo manteve a tendência, com os da casa a atacar e o Benfica a espreitar o contra-golpe, mas o resultado não viria a sofrer alterações.