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Alonso pronto para as emoções

Xabi Alonso não ficará surpreendido se, tal como aconteceu em 2005, a final entre Liverpool e Milan só for decidida no desempate por grandes penalidades.

Xabi Alonso não ficará surpreendido se a final da próxima quarta-feira for uma repetição do que aconteceu em 2005, em que o embate entre Liverpool FC e AC Milan apenas ficou decidido no desempate por grandes penalidades.

Noite inesquecível
O médio foi uma das estrelas da final de 2005, em Istambul, num encontro em que os ingleses estiveram a perder por 3-0, mas conseguiram chegar ao empate depois do intervalo e levar o jogo até aos penalties, onde os "reds" foram mais certeiros e triunfaram por 3-2. A poucos dias de reencontrar o Milan no jogo decisivo, que este ano será disputado no Estádio Olímpico de Atenas, o internacional espanhol ficaria contente se história se voltasse a repetir. "Se o desfecho fosse o mesmo, não me importava de ir até às grandes penalidades", ironizou. "São momentos de enorme ansiedade, mas o Liverpool é assim. Recordo-me de assistir à final da Taça UEFA de 2001, diante do Deportivo a Alavés, que também foi um jogo muito emocionante, em que o Liverpool triunfou por 5-4 no prolongamento. Gostaria de conseguir mais um título, mesmo que para isso seja preciso sofrer muito".

Guarda-redes heróis
Em 2005, Jerzy Dudek defendeu os pontapés de Andrea Pirlo e de Andriy Shevchenko e revelou-se o principal responsável pela viagem do troféu da UEFA Champions League até Merseyside. Alonso confia que o actual guarda-redes, Pepe Reina, está preparado para mais uma decisão nos penalties, tanto mais que o espanhol foi uma das estrelas do desempate das meias-finais, quando o Liverpool eliminou o Chelsea FC precisamente desta forma. "É sempre importante ter um bom guarda-redes", explicou Alonso. "Há dois anos o Dudek foi um jogador decisivo, mas o Pepe Reina também é muito bom nas grandes penalidades. Ele prepara-se muito bem, treina muito, tal como devem fazer os jogadores que batem os pontapés. Estamos optimistas se a decisão for nos penalties. O Reina trabalha muito com o treinador de guarda-redes - eles estudam e analisam em detalhe os adversários que costumam marcar as grandes penalidades".

Tranquilidade
Os atletas que participaram na final de 2005 ainda não esqueceram as emoções por que passaram. "É bom viver uma experiência assim", explicou Alonso. Os homens de Rafael Benítez estão tranquilos e prontos para defrontar uma equipa do Milan que deve estar desejosa de vingar o resultado de 2005. "Encaramos este jogo como uma final e não como uma vingança da parte deles", declarou Alonso. "É uma excelente hipótese de voltar a conquistar o troféu". O médio espanhol pensa que a equipa inglesa é melhor do que a aquela que derrotou o Milan, em Istambul, mas está ciente da ameaça italiana, particularmente de Kaká. "Joga muito bem, é forte, rápido e muito talentoso com a bola", explicou Alonso. "Vamos ter de o defender bem, não lhe podemos dar espaço".

Audiência global
"Sentimo-nos privilegiados porque temos a oportunidade de ser um dos 22 jogadores que vão entrar em campo e muitos milhões de pessoas vão estar a assistir, um pouco por todo o mundo". Alonso não arrisca antecipar o que se vai passar no relvado de Atenas. "Nunca se sabe o que pode acontecer", confessou. "Relembro que há dois anos todos esperavam uma final com poucos golos e o resultado final foi 3-3!".

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