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Kahn à porta do centenário

O guarda-redes vai, ao que tudo indica, efectuar o centésimo jogo na UEFA Champions League, frente ao Inter, de Luís Figo.

O guarda-redes Oliver Kahn está na iminência de tornar-se no quarto jogador a disputar o centésimo jogo na UEFA Champions League, caso, como é esperado, alinhe no embate desta terça-feira frente ao FC Internazionale Milano.

Grupo restrito
Kahn vai juntar-se a Raúl González, Roberto Carlos e David Beckham no restrito clube centenário da UEFA Champions League, sendo que Paolo Maldini poderá seguir-lhe as pisadas na quarta-feira, desde que actue no desafio do AC Milan com o LOSC Lille Métropole.

Proeza libertadora
A proeza do guarda-redes internacional alemão não passou despercebida na Baviera: "Atinge o nirvana" é título em grande destaque na última página do jornal regional "Süddeutsche Zeitung", que optou por não se limitar à antevisão do encontro que decide o vencedor do grupo, apostando no tributo a um dos maiores ícones da história do Bayern.

Êxitos
A estreia de Kahn na competição, em 1994, após a sua saída do Karlsruher SC, pode ter ficado marcada por uma derrota, frente ao Paris Saint-Germain FC, na sequência de um potente remate de George Weah, mas trata-se de um dado insignificante, perante uma carreira recheada de êxitos, que tiveram expressão máxima no triunfo da edição 2000/01 da UEFA Champions League.

Defesa determinante
Kahn desempenhou papel determinante nesse êxito e o facto de ter sido destacado como o melhor jogador em campo é justa recompensa pela forma espectacular como defendeu o remate de Mauricio Pellegrino, no desempate por grandes penalidades, depois de no final do prolongamento o resultado registar uma igualdade a um golo. O momento serviu para afastar o fantasma que arrepiara os bávaros dois anos antes, quando Kahn sofreu dois golos no período de compensação, permitindo a estrondosa reviravolta do Manchester United FC, no final de partida mais dramático da história do futebol europeu.

Herói das multidões
O internacional germânico, que contabiliza 86 presenças na selecção, descreveu esse dia como verdadeiro "inferno", mas a determinação que marcou toda a sua carreira permitiu-lhe contornar a adversidade. Agora, com 37 anos, Kahn tem um cantinho reservado no coração de muitos adeptos do Bayern, que lhe dedicam o cântico "Olli Kahn", da banda germânica "Die Prinzen", antes de cada jogo. E vão, seguramente, estar com as gargantas afinadas esta terça-feira, no dia em que o guardião atinge o centésimo encontro na prova, sem contabilizar partidas referentes a pré-eliminatórias.