Oficial da Champions League Resultados em directo e Fantasy
Obtenha
O UEFA.com funciona melhor noutros browsers
Para a melhor experiência possível recomendamos a utilização do Chrome, Firefox ou Microsoft Edge.

Encontro de irmãos

O confronto entre Benfica e Barcelona ultrapassa claramente a dimensão futebolística, atendendo aos pontos de contacto existentes em ambos os lados da barricada.

O confronto entre Benfica e FC Barcelona ultrapassa claramente a dimensão futebolística, atendendo aos pontos de contacto existentes em ambos os lados, num duelo entre portugueses e espanhóis com um suave toque brasileiro, a ver pelos casos de Ronaldinho, Deco, Léo ou Geovanni. Saiba o que têm em comum estes dois históricos do futebol europeu, actualmente a protagonizar um verdadeiro encontro de irmãos na UEFA Champions League.

Duelo ibérico
A batalha ibérica entre “encarnados” e “blaugrana” fica desde logo marcada pelo luso-brasileiro Deco, que encontrou no Estádio da Luz alguns companheiros da selecção portuguesa, como Simão, Petit ou Manuel Fernandes. É certo que o “playmaker” dos catalães não foi muito bem recebido no recinto das “águias”, mas como o próprio afirmou antes da partida, esse era um cenário para o qual estava preparado.

Preparado para a recepção
“Os adeptos do Benfica apoiaram bastante a sua equipa e o facto de ter sido assobiado não me perturbou minimamente. Vim a Lisboa para jogar futebol e dar o meu melhor. O meu passado em Portugal está ligado ao FC Porto e não ao Benfica, razão pela qual os apupos são algo natural, com que temos de saber lidar”, sublinhou o centrocampista após o encontro da primeira mão, disputado no Estádio da Luz.

Marcação de Beto
No que concerne ao jogo, mais concretamente em relação à marcação do compatriota Beto, um velho conhecido do futebol português, Deco referiu: “O Beto desempenhou bem a sua missão. Não sei quais eram as indicações que tinha, mas tentou não deixar jogar o nosso meio-campo. Ainda assim, por vezes, consegui escapar à marcação e ajudei a criar alguns lances de perigo. Infelizmente nenhum deles culminou com um golo”, lamentou o “playmaker” da selecção portuguesa.

Não sofrer golos em casa
Além de ter encontrado Beto na luta do meio-campo, a estrela dos catalães teve a oportunidade de defrontar no centro do terreno Petit e Manuel Fernandes, companheiros de equipa na selecção lusa. Para o jovem centrocampista dos “encarnados” o mais importante foi “não sofrer golos em casa. A pressão continua do lado deles e vão agora querer comandar as operações no jogo da segunda mão, perante o seu público”, revelou Manuel Fernandes, recentemente considerado pelo uefa.com um dos jovens talentos em destaque na presente edição da UEFA Champions League.

Simão e Geovanni oriundos do Barça
Já para Simão, a importância desta eliminatória assume especial significado, uma vez que o capitão do Benfica representou o colosso espanhol antes de se mudar para o Estádio da Luz. “Este é um confronto especial para mim, mas acima de tudo é muito importante porque estamos a falar de uma eliminatória dos quartos-de-final da UEFA Champions League”, salientou o internacional português. Sobre o jogo, Simão não tem dúvidas: “Foi uma grande partida. Tivemos boas oportunidades de golo, assim como o Barcelona, mas a sorte não esteve do nosso lado. Estamos no bom caminho e tudo faremos para marcar um golo em Camp Nou”, revelou o ex-atleta do Barça, uma condição partilhada pelo brasileiro Geovanni, oriundo precisamente dos “blaugrana”, contratado durante a passagem de José Antonio Camacho pela Luz.

Ronaldinho vs Rocha
Mesmo não se tratando de velhos conhecidos, a relação de Ronaldinho com o seu marcador de serviço, Ricardo Rocha, também foi especial, mais não seja por ambos se entenderem perfeitamente na língua de Camões. “Foi um adversário leal e fez um bom trabalho”, reconheceu o astro brasileiro no final do encontro. Já o defesa português, não hesita em apontar Ronaldinho como o adversário mais complicado que teve de marcar. “Trata-se do melhor jogador do mundo. Não é preciso dizer mais nada”, anotou Ricardo Rocha, que foi agraciado pela estrela do Barça no final da partida pela sua boa exibição.

Confraternização
No final do jogo no Estádio da Luz a camaradagem e a confraternização entre os jogadores de ambas as equipas foi mais do que visível, com sorrisos e abraços, além da habitual troca de camisolas. É certo que é normal que assim seja no final dos grandes jogos europeus, mas a cumplicidade entre os atletas do Benfica e do Barcelona excedeu claramente o normal relacionamento entre simples adversários, não se tratasse esta eliminatória de um autêntico encontro de irmãos.

Seleccionados para si