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Henry realça força defensiva

O francês acredita que o facto de não ter sofrido golos em Highbury contra o Villarreal poderá ser crucial para que o Arsenal chegue pela primeira vez à final da UEFA Champions League.

Thierry Henry acredita que o facto de não ter sofrido golos na primeira mão da meia-final da UEFA Champions League, disputada na semana passada contra o Villarreal CF, em Highbury, poderá vir a ser crucial na eventual passagem do clube inglês à final da UEFA Champions League, algo inédito na sua história.

Qualidade defensiva
Os comandados de Arsène Wenger completaram no encontro da semana passada o nono jogo consecutivo na prova sem sofrer golos e, apesar da exibição disciplinada e determinada do Villarreal ter impendido o Arsenal de exibir o seu caudal ofensivo habitual, um golo de Kolo Touré antes do intervalo garantiu uma importante vantagem para a deslocação a Espanha, na terça-feira, para disputar a segunda mão. Embora esteja obviamente satisfeito com a vantagem, Henry acredita que o factor que poderá ser decisivo na segunda mão foi não terem sofrido nenhum golo em casa.

O factor-casa
"Considero que não sofrer golos em casa é sempre um bom resultado na Europa", afirmou o capitão do Arsenal. "Com a nossa capacidade ofensiva, não lhes ter permitido que marcassem é crucial, e estamos cautelosamente optimistas para a segunda mão. Em casa, a jogar para a UEFA Champions League, 0-0 já não é um mau resultado, mas o ideal é mesmo vencer e, felizmente, conseguimos fazê-lo. Estou satisfeito com o resultado da primeira mão e julgo que temos motivos para estar contentes".

Limitação de estragos
A abordagem cuidadosa do Villarreal impediu o Arsenal de alcançar uma vantagem maior, mas também o clube Espanhol de ameaçar verdadeiramente as redes adversárias, e Henry confessou que a atitude do adversário o surpreendeu. "Marcámos um golos crucial antes do intervalo e pensei que eles iriam atacar na segunda parte, mas na realidade parecia que estavam satisfeitos com o 1-0", afirmou. "No seu campo, no entanto, eles terão de atacar; pensei que o fariam em Highbury, que tentariam marcar um golo fora de casa para lhes facilitar a vida na segunda mão, mas retraíram-se".

O rendimento dos laterais
Não é a primeira vez que o avançado francês realça a eficácia da jovem defesa da sua equipa, apesar da média de idades de apenas 22 anos, sendo Touré, de 25, o mais velho do quarteto. Foi essa defesa que impediu tanto o Real Madrid CF como a Juventus de marcarem num total de 829 minutos sem sofrer golos. "Trata-se de um feito da equipa toda, ninguém se tem poupado a esforços e todos têm defendido muito bem", considera Henry. "Não me surpreendem os feitos dos jovens jogadores, eu sabia do que eles eram capazes. O Mathieu Flamini precisou de dois ou três jogos para se adaptar à posição de lateral-esquerdo, faltava-lhe um pouco de confiança e a equipa não estava a jogar particularmente bem, e o mesmo se pode dizer de Emmanuel Eboué na direita. Mas eles são jovens, foram ganhando confiança e são destemidos. Jogaram em Madrid e Turim sem qualquer tipo de problema".

Ambiente semelhante
Esses jogadores submeter-se-ão a novo teste no El Madrigal, apesar de Henry acreditar que se sentirão muito confortáveis no campo adversário: "O estádio do Villarreal parece um estádio inglês, muito compacto e ruidoso, um ambiente ao qual nos habituámos em Inglaterra, o que não significa que será um jogo fácil. Ainda não chegámos à final, há mais 90 minutos por disputar, mas estamos no bom caminho.