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Guerrero sortudo no triunfo bávaro

José Paolo Guerrero achou "cómico" o golo que marcou ao Rapid de Viena, e que permitiu a vitória tangencial dos campeões alemães.

José Paolo Guerrero falhou o remate, mas acabou por marcar um golo que considerou "cómico". Foi com um sorriso que o FC Bayern München venceu o SK Rapid Wien, mas a vitóia escassa (1-0) traduz as grandes dificuldades que os alemães sentiram, na noite de quarta-feira, no estádio Ernst Happel, em jogo do Grupo A da UEFA Champions League.

Defesa inútil
O golo de Guerrero surgiu com uma hora de jogo, oito minutos após ter rendido Claudio Pizarro no ataque do Bayern. O guarda-redes do Rapid, Helge Payer, defendeu espectacularmente um remate de Roy Makaay, mas a bola caiu aos pés de Guerrero, que estava no segundo poste.

"Golo cómico"
O peruano rematou mas não acertou na bola. Teve a sorte de o esférico lhe bater na outra perna e, como estava a um metro da linha de golo, a bola entrou lentamente na baliza. "Foi um golo cómico", reconheceu Guerrero. "Eu nem sequer vi a bola, mas estava no local certo. Penso que foi o golo mais cómico da minha carreira".

Injustiça
Foi um rude golpe para o guarda-redes da equipa da casa, Payer, que tinha mantido a igualdade com uma série de defesas fantásticas. O duelo que manteve com Makaay, que está recuperado de uma lesão, foi o ponto alto de um jogo em que ambas as equipas tiveram várias hipóteses de marcar. "Todos jogámos bem, mas o resultado foi injusto para nós", disse Payer ao uefa.com. "Fiquei contente com a minha exibição, mas o resultado torna tudo inútil".

Oportunidades do Rapid
Anteriormente, Steffen Hofmann, na conversão de um livre directo, tinha rematado à trave da baliza do Bayern e, na recarga, Andreas Dober voltou a enviar a bola à trave. Mas a melhor oportunidade do Rapid seria desperdiçada, a dez minutos do final, por Jozef Valachovič .

Penalty falhado
O defesa tinha marcado ambos os golos do Rapid na terceira pré-eliminatória, em que os austríacos se impuseram ao FC Lokomotiv Moskva, por 2-1, no conjunto dos dois jogos. Tal como nessa eliminatória, o eslovaco voltou a ser chamado para marcar uma grande penalidade, que castigou uma falta de Lúcio sobre Muhammet Akagündüz. Mas, desta vez, não resistiu à pressão e rematou ao lado.

"Minha culpa"
"Quis rematar ao ângulo direito", explicou. "Não sei o que me passou pela cabeça e porque mudei de ideias. A culpa é minha, mas recebi o apoio dos meus colegas, o que foi muito encorajador".

"Resultado justo"
Mehmet Scholl substituiu o lesionado Michael Ballack no meio-campo do Bayern e reconheceu que o Rapid, que não participava na Liga dos Campeões desde a época de 1996/97, tinha submetido os detentores do título alemão a um duro teste. "Foi um jogo difícil, mas já estávamos à espera", afirmou o veterano jogador do Bayern. "É um adversário difícil. Tiveram azar em falhar a grande penalidade, mas o resultado foi justo".

"Nível mundial"
O capitão do Rapid, Hoffmann, ficou com a ideia de que a sua equipa tinha aprendido uma lição, ensinamentos que serão úteis quando os vienenses tiverem de visitar, dentro de duas semanas, a Juventus FC. "Jogamos contra uma equipa de nível mundial, mas falhamos muitas oportunidades e, assim, é impossível vencer o Bayern".

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