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Hora de vingança

O Milan não pode esperar misericórdia do Barça quando as duas equipas se encontrarem em Camp Nou na próxima semana.

Por Ivan Carvalho

Depois de ter ultrapassado os primeiros dois meses da temporada sem qualquer derrota, o FC Barcelona sucumbiu em San Siro, diante do AC Milan, na terceira jornada da UEFA Champions League. A equipa liderada por Frank Rijkaard acabou por perder por 1-0 no regresso do holandês a uma casa que bem conhece.

Confiança nas qualidades
Contudo, apesar da derrota perante os campeões europeus de 2002/03, os líderes da Primera División não perderam confiança ou fé nas suas qualidades e preparam-se para emendar o resultado quando os homens de Carlo Ancelotti viajarem até Camp Nou, na quarta jornada.

Exibição satisfaz Ronaldinho
"Estamos tristes com a derrota, mas não com a exibição", lembrou, no entanto, Ronaldinho ao uefa.com. "Criámos oportunidades que desta vez não conseguimos converter em golo. As pessoas sabem que temos muitas opções no ataque, mas nem sempre as coisas podem correr como queremos", lembrou.

Formação de ataque
Com Rijkaard a apostar em Henrik Larsson e Samuel Eto'o, apoiados por Ronaldinho, o Barça tinha grandes possibilidades de ultrapassar a defesa do Milan em San Siro. Contudo, o 4-3-3 provou não ser a melhor opção frente a uma defesa do Milan que já pôde contar com Jaap Stam.

Evitar Cafu
Ronaldinho actuou diante de Cafu nesse mesmo jogo, até porque o atacante surgiu preferencialmente pela esquerda. E o próprio confirmou que essa não terá sido a melhor opção. "Dei por mim a jogar no lado oposto para evitar Cafu. Mas eram essas as ordens do treinador e tinha de cumpri-las", explicou.

Regresso agridoce
Para Rijkaard, que realizou 201 jogos pelo Milan entre 1988 e 1993, ao lado dos compatriotas Ruud Gullit e Marco van Basten, o regresso a "casa" foi algo amargo. "Foi a nossa primeira derrota, mas não temos de nos preocupar. Penso que a equipa jogou bem", concluiu.

Mais paciência
"Foi sempre nosso objectivo vencer, mas estou feliz pela exibição realizada pelos meus jogadores. No geral, jogámos bem, mas não conseguimos dominar. Gastámos muita energia na tentativa de criar oportunidades. Se tivéssemos mais paciência, poderíamos ter ganho mais espaços", lembrou.

Poder milanês
Por seu turno, Carles Puyol, defesa do Barcelona, referiu que a sua equipa teve alguma infelicidade ao falhar alguns golos, mas felicitou os campeões italianos pela sua exibição: "Tivemos mais posse de bola, mas fomos apanhados no contra-ataque. Eles têm uma equipa muito forte", frisou.

Ancelotti satisfeito
Ancelotti tem, certamente, razões para estar satisfeito com a sua equipa depois do jogo. "O Barcelona é, de momento, uma das mais fortes equipas do mundo. Mesmo com poucos espaços tornam-se difíceis de parar, sendo especialmente perigosos quando Ronaldinho tem a bola. Os nossos jogadores concentraram-se no seu trabalho e conseguiram desempenhar a sua tarefa, fechando-se bem na defesa e criando bons contra-ataques", lembrou.

Milan defende resultado
As boas exibições defensivas de Cafu, Paolo Maldini, Alessandro Nesta e Stam ajudaram o Milan a manter o Barça longe da baliza, pelo menos nos primeiros 70 minutos. "Jogámos muito bem durante os primeiros 70 minutos, antes de cairmos de produção e o Barcelona se lançar no ataque", afirmou o treinador. Ancelotti lembrou o exemplo do jogo com o Celtic FC, na segunda jornada, que quase terminou da pior forma após um decréscimo na resistência física.

Sem perdão
Em ambos os encontros, o Milan conseguiu sobreviver ao assalto final do adversário. Contudo, se a condição física voltar a claudicar nos últimos minutos do encontro de Camp Nou, Ancelotti não deverá esperar qualquer misericórdia por parte do Barça. 

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