Rivaldo escolhe Olympiacos
quinta-feira, 22 de julho de 2004
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O brasileiro Rivaldo pôs termo às incertezas quanto ao seu futuro ao assinar um contrato de dois anos pelo Olympiacos.
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O brasileiro Rivaldo pôs termo às incertezas quanto ao seu futuro ao assinar um contrato de dois anos, com opção de mais um, pelo Olympiacos.
"Em alta"
O organizador de jogo era um jogador livre para negociar o seu contrato depois de, em Março, ter deixado o Cruzeiro FC, onde esteve apenas 50 dias. "O futebol grego está em alta, como atesta a vitória no recente campeonato da Europa", disse Rivaldo. "Quero brilhar no Olympiacos. Quero ganhar o campeonato grego e fazer boa figura na Liga dos Campeões".
Saída de Karembeu
Os vice-campeões gregos colmatam assim o lugar deixado vago pela saída do médio francês Christian Karembeu. Rivaldo vai, agora, juntar-se aos novos companheiros no estágio de pré-época na Áustria. O Olympiacos, que se vai mudar para o novíssimo Estádio Karaiskaki, apresenta, desta forma, um reforço de peso para a próxima época.
Carreira de sucesso
O jogador de 32 anos ajudou o Brasil a conquistar o Campeonato do Mundo em 2002 e teve quase sempre muito sucesso pelos clubes em que jogou, em particular no FC Barcelona, onde se sagrou campeão em 1998 e 1999. Na segunda época ao serviço dos catalães, Rivaldo foi mesmo considerado o melhor futebolista Europeu e Mundial desse ano. Antes de se mudar para Barcelona, a troco de 24 milhões de euros, o brasileiro brilhava no Deportivo La Coruña.
Infeliz em Milão
Ao mudar-se para o AC Milan, logo após o Mundial da Coreia e Japão, a sua sorte parece ter mudado, pois apenas foi utilizado 22 vezes em duas épocas ao serviço dos "Rossoneri", não tendo participado na campanha vitoriosa do Milan na Liga dos Campeões de 2002/03.
Rescisão de contrato
Em Novembro de 2003, rescindiu o contrato com os milaneses e decidiu regressar ao Brasil, mas jogou apenas 11 jogos pelo Cruzeiro antes de deixar o clube de Belo Horizonte. Rivaldo jogou 68 partidas pelo Brasil, tendo apontado 33 golos ao serviço do "escrete". Desde Novembro de 2003, mês em que disputou duas partidas de qualificação para o Mundial, que não é convocado para a selecção.