2000/01: Kahn salva Bayern
quarta-feira, 23 de maio de 2001
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FC Bayern München 1-1 Valencia CF (o Bayern venceu por 5-4 no desempate por grandes penalidades)
Vinte e cinco anos volvidos sobre a última vitória na Taça dos Campeões Europeus, o FC Bayern München voltava a subir ao trono, erguendo o troféu pela quarta vez, ao derrotar o Valencia CF no desempate por grandes penalidades.
Kahn decisivo
A UEFA classificou a final de Milão como uma "ópera do futebol" na cidade do La Scala, e os adeptos deram, certamente, por bem empregue o seu dinheiro, num encontro com intensidade digna de uma obra de Richard Wagner. No tempo normal de jogo, os capitães Gaizka Mendieta e Stefan Effenberg foram bem-sucedidos na conversão de duas grandes penalidades, mas, no final do prolongamento, o guarda-redes Oliver Kahn levou a melhor no duelo com Mauricio Pellegrino, colocando o troféu nas mãos dos bávaros.
Ajuste de contas
A formação da Bundesliga deu um passo importante rumo ao título ao derrotar o seu "carrasco" da edição de 1999, o Manchester United FC, em ambas as mãos, nos quartos-de-final. Depois, em novo ajuste de contas, deitaram por terra as aspirações do campeão Real Madrid CF, vencendo (1-0) na capital espanhola e na Alemanha (2-1), numa reedição da meia-final da época anterior.
Duelos anglo-espanhóis
No entanto, ao contrário das prosas publicadas na imprensa germânica, o "FC Hollywood" não foi a única atracção. O motivo para tal foram os dois duelos anglo-espanhóis nos quartos-de-final, que despertaram enorme atenção. Num deles, o Leeds United AFC abateu o RC Deportivo La Coruña, simplesmente o campeão espanhol; no outro, o Valência superiorizou-se ao Arsenal FC no desempate com recurso à regra dos golos apontados fora de casa. Mas quando as duas equipas esgrimiram argumentos na ronda seguinte, só houve um vencedor: o conjunto de Héctor Cúper, por 3-0, no total dos dois encontros. No entanto, o Valência estava destinado a ser derrotado na final, o que, tendo em conta a qualidade do adversário e do seu treinador, Ottmar Hitzfeld, não foi vergonha nenhuma.