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Real Madrid campeão europeu nos penalties

Real Madrid 1-1 Atlético (ap, Real Madrid vence 5-3 nos penalties)
Sergio Ramos e Yannick Carrasco marcaram nos 90 minutos e o vencedor só surgiu nos penalties, com Cristiano Ronaldo a decidir.

Highlights: See how Real Madrid claimed the 2016 crown
  • Sergio Ramos inaugura o marcador, ele que já tinha marcado na final de 2014
  • Antoine Griezmann falha grande penalidade logo a abrir a etapa complementar
  • Real Madrid com três boas ocasiões entre os 70 e os 77 minutos, mas é o Atlético que marca, por Yannick Carrasco
  • Prolongamento não altera resultado; no desempate por grandes penalidades, Juanfran remata ao poste e Cristiano Ronaldo decide a contenda
  • Décimo primeiro título dos "merengues", e terceiro do extremo luso; Atlético perde terceira final da competição

O Real Madrid bateu o Atlético em Milão e conquistou a UEFA Champions League 2015/16, o 11º título do seu historial, com o vencedor a ser decidido no desempate por grandes penalidades, após golos de Sergio Ramos e Yannick Carrasco no tempo regulamentar.

À semelhança do que passou a acontecer desde que Zinédine Zidane assumiu o comando técnico, o Real Madrid apresentou-se com um trio de meio-campo mais contido em termos ofensivos, para contrariar os quatro médios muito trabalhadores do Atlético. O primeiro golo podia ter surgido logo aos cinco minutos, quando o livre de Gareth Bale foi desviado por Karim Benzema, para defesa à queima-roupa de Jan Oblak com o pé.

Os primeiros dez minutos foram muito físicos, com duelos intensos na luta pela posse da bola. No entanto, quando voltou a haver perigo, aos 15 minutos, houve também golo. Novo livre, com Bale a desviar de cabeça o cruzamento de Toni Kroos para a boca da baliza, onde surgiu Ramos a facturar.

Cabia ao Atlético correr atrás do resultado, equipa que se sente mais confortável quando dá a iniciativa ao adversário. Não pareceu adequar-se à nova realidade, também por culpa da pressão do Real Madrid, com Cristiano Ronaldo a dar mais nas vistas a defender do que a atacar.

Aos 32 minutos, o primeiro lance digno de registo do Atlético, com Antoine Griezmann a ganhar espaço à entrada da área e a rematar em jeito, para defesa fácil de Keylor Navas. À beira do intervalo, lance semelhante do francês, com o forte remate rasteiro a passar perto do poste.

No regresso dos balneários, Diego Simeone fez por tentar chegar ao empate, com a saída de Augusto Fernández, um médio-defensivo, para a entrada de Carrasco. E isso esteve perto de acontecer, pois ainda não estava decorrido um minuto quando Pepe cometeu falta sobre Fernando Torres na área. No entanto, na conversão do castigo máximo, Griezmann atirou com estrondo à trave. Momentos depois, contrariedade para o Real Madrid, com a saída por lesão de Dani Carvajal.

O Atlético continuou a atacar e, aos 53 minutos, na sequência de um canto, Stefan Savić apareceu ao segundo poste a desviar com um toque subtil, fazendo a bola passar a centímetros do poste. O Real Madrid atacava menos, mas quando o fazia ficava perto de marcar, como foi o caso aos 70 minutos, quando Benzema se escapou pela direita e atirou cruzado para boa defesa de Oblak. Sete minutos depois, dupla oportunidade, com Cristiano Ronaldo a rematar para defesa de Oblak e, na recarga, Savić a afastar o remate de Bale.

Como quem não marca sofre, o castigo surgiu no lance seguinte, com um cruzamento de primeira de Juanfran a ser correspondido por Carrasco na pequena área, levando o jogo para prolongamento.

As duas equipas mostraram vontade mas pouco conteúdo no prolongamento, fruto do cansaço. A decisão ficou por isso guardada para o desempate por grandes penalidades. Aí, as sete primeiras tentativas foram convertidas até que Juanfran rematou rasteiro ao poste, abrindo caminho para Ronaldo decidir o vencedor. O avançado português não tremeu e deu mais um título europeu ao Real Madrid.

Melhor em Campo para a UEFA: Sergio Ramos
O responsável técnico da UEFA, Ioan Lupescu, disse que Sergio Ramos foi eleito o Melhor em Campo pelos observadores técnicos da UEFA, incluindo Alex Ferguson, "pela sua fantástica exibição defensiva, liderança e inspiração, e claro, por ter marcado o primeiro golo da partida."

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