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Willian dá importante vitória ao Chelsea

Chelsea 2-1 Dynamo Kyiv
Nada parecia correr de feição a José Mourinho quando Aleksandar Dragović marcou o golo do empate, mas o livre de Willian salvou os "blues".

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  • Willian aponta o golo da vitória aos 83 minutos, dando ao Chelsea um triunfo crucial
  • Aleksandar Dragović, defesa do Dínamo, marca nas duas balizas
  • Chelsea ultrapassa o Dínamo e isola-se no segundo posto, atrás do Porto
  • Eden Hazard começa no banco pelo campeão inglês
  • Próximos jogos: Maccabi Tel-Aviv - Chelsea, Porto - Dynamo Kyiv (24 de Novembro)

Após quatro jogos consecutivos sem vencer em todas as competições, a formação de José Mourinho regressou às vitórias ao derrotar, em Stamford Bridge, o Dynamo Kiyv. No entanto, o tento que garantiu os três pontos aos "blues" só surgiu perto do final, através de um livre superiormente marcado por Willian.

Na primeira parte, o Chelsea teve muito mais bola que o Dínamo, atacou várias vezes a baliza adversária, demostrando boa dinâmica pelos corredores laterais, mas, até ao primeiro golo da partida, não conseguiu criar uma ocasião de golo flagrante.

Com Diego Costa muito só no ataque, ele que muitas vezes foi obrigado a descair para os flancos, e com Cesc Fàbregas e Oscar a revelarem dificuldades para apoiar o avançado espanhol pelo corredor central, o conjunto londrino esbarrava com frequência na compacta defesa ucraniana.

Um remate de Oscar perto da marca de grande penalidade, aos 8 minutos, que levou o esférico à figura do guardião Olexandr Shovkovskiy, foi o melhor que o conjunto londrino conseguiu fazer até à passagem do minuto 34, altura em que a sorte jogou a favor dos anfitriões.

Com efeito, num lance caricato, o defesa Aleksandar Dragović, com um remate de cabeça de fazer inveja a muitos avançados, marcou na própria baliza, após um cruzamento tenso de Willian na direita.

Com Antunes no "onze" inicial (jogou os 90 minutos) e Miguel Veloso no banco (o médio português acabou por não ser utilizado), o Dínamo foi uma equipa inofensiva nos primeiros 45 minutos, não conseguindo nunca construir uma jogada de contra-ataque de forma apoiada.

Assim, não surpreendeu que o técnico Serhiy Rebrov tivesse decidido mexer ao intervalo, optando por lançar no jogo Denys Garmash para alargar a frente de ataque. E a substituição também mexeu no rendimento dos ucranianos que, entre os minutos 47 e 49, estiveram por duas vezes perto do golo da igualdade.

Na segunda parte, o Dínamo conseguiu mesmo ser mais perigoso que o Chelsea, tendo até dominado a partida durante vários períodos, mas a melhor ocasião pertenceu a Kurt Zouma, defesa dos "blues", que atirou ao lado já dentro da pequena área, aos 60 minutos, após um cruzamento de Willian.

E se Zouma falhou a hipótese de brilhar, o mesmo já não se pode dizer de Dragović, que aos 80 minutos voltou a estar em evidência, desta vez pela positiva, ao apontar o tento da igualdade dos ucranianos, redimindo-se com um remate certeiro que penalizou uma saída em falso do guardião Asmir Begović num canto.

O Chelsea acusou uma ansiedade inerente aos maus resultados que vai acumulando na Premier League mas, já perto do final, Willian fez José Mourinho respirar de alívio com um espectacular golo de livre que permitiu aos londrinos isolarem-se no segundo lugar.