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Atlético opera reviravolta e abate dragão

FC Porto 1-2 Club Atlético de Madrid
Jackson Martínez colocou os "dragões" em vantagem, mas Diego Godín e Arda Turan deram a volta para os "colchoneros".

Atlético opera reviravolta e abate dragão
Atlético opera reviravolta e abate dragão ©UEFA.com

O Club Atlético de Madrid assumiu a liderança isolada do Grupo G da UEFA Champions League, ao bater fora o FC Porto, por 2-1.

A equipa "colchonera", ainda invencível esta temporada e que partilha com o FC Barcelona a liderança da Liga espanhola, esteve a perder no Estádio do Dragão, fruto de um golo de Jackson Martínez logo aos 16 minutos. Contudo, a reviravolta no marcador foi consumada na segunda parte, com os tentos de Diego Godín e de Arda Turam a permitirem aos espanhóis passarem a somar duas vitórias em outras tantas jornadas.

O FC Porto não tardou a assumir o comando das operações, com o seu domínio territorial a assentar numa pressão asfixiante sobre o adversário, incapaz de pensar o jogo e de sair a jogar do seu meio-campo. O primeiro sinal de perigo dos "dragões" teve como protagonista o suspeito do costume, com Jackson Martínez a conseguir desviar de cabeça o cruzamento de Josué, mas o remate do colombiano saiu fraco e à figura de Thibaut Courtois, decorria o minuto dez.

O Atlético não mostrava capacidade para se libertar do colete de forças "azul-e-branco" e foi prontamente castigado pela debilidade. O cronómetro assinalava o 16º minuto quando Josué foi chamado a cobrar um livre no lado esquerdo, com o médio a proporcionar o cabeceamento em mergulho de Jackson, que fugiu à marcação de Diego Godín. Os visitantes tentaram reagir, mas talvez a maior prova das dificuldades com que se depararam assente no facto de o seu primeiro remate digno desse nome tenha surgido em cima da meia-hora de jogo, quando Raúl García tentou a sua sorte... quase do meio-campo.

A verdade é que o lance teve o condão de equilibrar a contenda até ao intervalo, com o Atlético a encontrar finalmente alguns espaços para trocar a bola entre os seus jogadores. E o tento do empate esteve mesmo prestes a surgir aos 41 minutos, com Raúl Garcia a desviar de cabeça um canto de Gabi e a ver a bola a embater na barra. Silvestre Varela ainda teve no pé direito a oportunidade para fazer o 2-0 quase de seguida, mas Courtois respondeu presente, num final de primeira parte que abriu, e de que maneira, o apetite para a etapa complementar.

Diego Simeone mexeu na sua equipa ao intervalo e lançou o antigo extremo do Porto, Cristian Rodríguez, para o lugar do desinspirado David Villa, com o Atlético a regressar dos balneários bem mais pressionante. Filipe Luís falhou por muito pouco o alvo aos 48 minutos, com a tendência do jogo a começar a inverter-se e o FC Porto a revelar-se algo impreciso no passe e indeciso nas marcações.

A ameaça "colchonera" acabou mesmo por se materializar em golo aos 58 minutos. Gabi chamou a si a cobrança de um livre no lado direito e cruzou na perfeição para a cabeça de Godín, que bateu Helton. Paulo Fonseca, que já tinha preparada a entrada de Licá antes do tento do empate, manteve a aposta e também não perdeu tempo a lançar o jovem colombiano Juan Quintero, desejoso de voltar à liderança do marcador.

Quintero, ele mesmo, quase marcava no primeiro toque que deu na bola, com o seu livre directo, quase em cima da linha de grande área, a fazer o esférico rasar o poste. O Porto voltava a carregar no acelerador e a empurrar o Atlético para o seu meio-campo, mas foi Raúl García quem teve uma oportunidade soberana para desfazer a igualdade aos 77 minutos, valendo aos anfitriões a defesa providencial de Helton.

Os lances de bola parada pareciam destinados a reinar no Dragão e, como não há duas sem três, foi novamente um desses momentos a decidir o vencedor, aos 86 minutos. Gabi beneficiou de um livre em posição perigosa e, quando todos esperavam o seu remate directo, o capitão do Atlético optou por assistir Arda Turan, que, isolado pertante Helton, não perdoou.

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