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Sonho do APOEL continua

APOEL FC1-0 Lyon (total: 1-1, APOEL vence 4-3 nos penalties)
Dionisios Chiotis defendeu dois penalties e ajudou o APOEL a tornar-se na primeira equipa de Chipre a chegar na Europa aos quartos-de-final.

Festa dos jogadores do APOEL após a vitória sobre o Lyon
Festa dos jogadores do APOEL após a vitória sobre o Lyon ©AFP/Getty Images

O APOEL FC continua a fazer história na UEFA Champions League e já esta nos quartos-de-final, depois de vencer o Olympique Lyonnais no desempate por marcação de grandes penalidades.

Em desvantagem, por 1-0, depois da primeira mão em França, o APOEL nunca tinha marcado qualquer golo nos três jogos que já tinha realizado contra equipas gaulesas, mas, logo aos nove minutos, Manduca, ex-jogador do Benfica, acabou com a estatística e empatou a eliminatória. Muito apoiada pelos adeptos, a equipa cipriota, com os portugueses Paulo Jorge, Nuno Morais e Hélder Sousa no 11, procurou o segundo golo, mas o jogo acabaria por seguir para prolongamento e penalties.

No desempate das grandes penalidades, e já sem Manduca, expulso por acumulação de amarelos, o APOEL teve um inspirado Dionisios Chiotis na baliza, com o guarda-redes a defender os remates de Alexandre Lacazette e Michel Bastos, e tornou-se na primeira equipa do Chipre a atingir os quartos-de-final da uma competição europeia.

Uma tarja colocada atrás da baliza defendida pelo Lyon na primeira parte dizia: "Sintam o terror de Nicósia". E o Lyon não teve de esperar muito para perceber o que os adeptos da casa queriam dizer. Ainda não tinham decorrido dez mnutos quando Constantinos Charalambides fugiu a dois adversários na direita e cruzou para o segundo poste onde surgiu Manduca a atirar para o 1-0.

Apesar de ter no banco dos suplentes Lacazette, autor do golo da primeira mão, e Bafétimbi Gomis, a equipa francesa reagrupou-se depois do golo e passou a ter longos períodos de posse de bola. Primeiro limitou-se a alguns remates de longe, como um livre de Ederson que Chiotis defendeu para canto, mas, aos poucos, começou a abrir brechas na defesa do APOEL e, num desses lances, Bastos cabeceou por cima depois de um cruzamento de Lisandro.

Ederson não mostrou melhor pontaria à medida que o intervalo se aproximava, mas a equipa da casa também era perigosa no contra-ataque. Esteban Solari chegou atrasado a um centro rasteiro de Manduca antes de o avançado rematar à figura de Hugo Lloris, depois de ter sido isolado por um excelente passe de Hélder Sousa.

A segunda parte começou com o Lyon sob pressão e a equipa francesa voltava a mostrar as dificuldades que tem tido esta época nos jogos fora de casa, com Aly Cissokho a acertar na barra da própria baliza quando tentava aliviar um cruzamento de Hélder Sousa. O português dava nas vistas e, com mais um excelente passe, ofereceu o segundo golo a Aílton, mas Bacary Koné foi rápido a impedir o remate do brasileiro.

Seguiu-se nova oportunidade para Solari, após cruzamento de Charalambides, e, no outro extremo do terreno Chiotis mostrou toda a sua qualidade ao travar um cabeceamento de Lisandro. E, a dois minutos dos 90, o APOEL teve uma chance de ouro para evitar o prolongamento, com Aílton a rematar à figura de Lloris quando tinha Nuno Morais totalmente desmarcado ao seu lado.

Os livres de Kim Källström foram os lances mais perigosos do Lyon no tempo extra e, num deles, Paulo Jorge esteve muito perto de marcar um autogolo, mas a bola saiu ao lado. Uma falta de Manduca sobre Lacazatte valeu o segundo amarelo ao avançado brasileiro, mas, pouco depois, a festa era cipriota, com Aílton, Nuno Morais, Nektarios Alexandrou e Ivan Tričkovski a marcarem as respectivas grandes penalidades e a darem a Chiotis a oportunidade de se tornar o grande herói da noite em Nicósia.

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