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Final luso-francesa

Chelsea FC 2-2 AS Monaco (agg: 3-5)
Ibarra e Morientes gelaram Stamford Bridge e colocaram o Mónaco na final da Liga dos Campeões.

O Mónaco vai defrontar o FC Porto na final da UEFA Champions League depois de eliminar o Chelsea nas meias-finais. Após a vitória por 3-1 no principado, os franceses empataram a duas bolas em Stamford Bridge.

Mónaco com poucas alterações
Didier Deschamps apostou em Edouard Cissé para o lugar do internacional grego Andreas Zikos, que foi expulso no jogo da primeira mão. O segundo melhor marcador da equipa, o croata Dado Pršo, a contas com problemas físicos, ficou no banco de suplentes, ao passo que Sébastien Squillaci regressou à equipa. Giuly e Morientes foram os homens mais adiantados do 4-4-2 montado pelo técnico francês.

Chelsea revolucionado
Por seu turno, o técnico do Chelsea, Claudio Ranieri, fez cinco alterações em relação ao “onze” apresentado no Mónaco. Os suspensos Claude Makélélé e Marcel Desailly foram rendidos por William Gallas e Geremi. Carlo Cudicini voltou à baliza, depois de recuperar de uma lesão. Jimmy Floyd Hasselbaink entrou para o lugar de Hernán Crespo e Joe Cole tomou o lugar de Scott Parker no meio-campo.

Início prometedor
Logo no primeiro minuto de jogo, o Chelsea mostrou os seus intentos com Jimmy Hasselbaink, depois de ganhar um ressalto no meio-campo, a rematar de fora da área para a defesa de Flavio Roma. Mas o início promissor da equipa da casa não teve seguimento e o jogo entrou numa toada de indefinição. Neste período, Fernando Morientes ameaçou, por duas vezes, as redes de Cudicini, com remates de fora da área.

Roma mal e bem
A partir daí, o Chelsea voltou ao comando do jogo, e, aos 12 minutos, voltou a haver a sensação de perigo, com o guarda-redes do Mónaco a falhar a intercepção a um canto apontado por Jimmy, pois a bola sobrevoou toda a área e perdeu-se na defesa francesa. Flavio Roma teve ocasião para se redimir pouco depois, defendo uma “bomba” de Geremi e, logo a seguir, um forte remate a curta distância de Jimmy.

Grønkjær abre o marcador
Na sequência da pressão, os londrinos adiantaram-se no marcador. Melchiot trabalhou na direita e deixou para Grønkjær, que passou por dois adversários e, ainda de fora da área, fez a bola sobrevoar toda a defesa e guarda-redes contrários com um remate em arco. O Mónaco respondeu de imediato. Na sequência de uma excelente jogada de Rothen na direita, Morientes, no coração da área, chutou de pé direito, mas acertou em cheio do poste.

Pressão londrina
A equipa da casa não se atemorizou e partiu para mais um período de forte pressão sobre o último reduto contrário. À meia-hora, Jimmy cruzou da direita, Roma falhou o tempo de saída e Gudjohnsen atirou de cabeça à barra. Cinco minutos depois, Grønkjær centrou para Lampard dominar no peito e, à meia-volta, sem deixar cair a bola, proporcionar mais uma excelente defesa ao guardião visitante.

Morientes desperdiça
O Mónaco desperdiçou uma boa ocasião de golo mais uma vez por intermédio de Morientes. Rothen ganhou um ressalto em esforço na esquerda, deixou para o ponta-de-lança espanhol, que, isolado frente a Cudicini, atirou rasteiro, ao lado do poste.  Mas o melhor da primeira parte chegou nos últimos dois minutos com um golo em cada baliza.

Dois golos em dois minutos
Melchiot deu para Gudjohnsen, com o islandês, de primeira, a assistir Lampard, que, na passada e já dentro da área, colocou o Chelsea em vantagem na eliminatória. A equipa de Ranieri esteve menos de um minuto na condição de apurado para a final já que, na jogada que se seguiu ao 2-0, o inevitável Rothen centrou da esquerda, Morientes desviou para o poste e Hugo Ibarra, de forma pouco ortodoxa, em cima da linha de golo, empurrou para a baliza.

Falhanços fatais
A segunda parte começou, tal como a primeira, com uma oportunidade do Chelsea. Wayne Bridge fintou vários adversários no flanco esquerdo e cruzou para Gudjohnsen, que não acertou na bola. Cinco minutos depois, o mesmo Bridge cruzou desta vez para Grønkjær, sozinho na área, atirar por cima da barra.

Morientes decide
Depois de sacudir a pressão inicial, os franceses voltaram a equilibrar o jogo, ainda que tenham feito o empate na sua primeira ocasião de golo do segundo tempo. À passagem dos 60 minutos, Morientes tabelou com Bernardi e bateu Cudicini, para desilusão dos ingleses que encheram Stamford Bridge. O Chelsea tinha agora que marcar três golos para se qualificar e perdeu o fulgor que havia demonstrado na primeira hora de jogo, tendo o Mónaco controlado as operações até final.

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