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Determinação monegasca

AS Monaco FC 3-1 Chelsea FC
O Mónaco deu um passo decisivo rumo à Arena AufSchalke, em Gelsenkirchen.

O AS Monaco FC venceu o Chelsea FC por 3-1, dando um passo importante no caminho para chegar à Arena AufSchalke, em Gelsenkirchen.

Vantagem justa
Os monegascos levam uma justa vantagem, pois foram a equipa que demonstrou mais consistência ao longo dos noventa minutos. Com o resultado em 1-1 no final dos primeiros 45 minutos, a equipa de Deschamps reagiu muito bem à expulsão de Zikos e, a jogar com menos um homem durante quase 40 minutos, marcou dois golos, colocando-se em vantagem na eliminatória.

Dez dias de descanso
O técnico do Mónaco, Didier Deschamps, não tinha qualquer preocupação em termos de jogadores indisponíveis e após dez dias sem qualquer jogo apresentou a equipa na máxima forma. O centrocampista Lucas Bernardi, que não defrontou o Real Madrid na partida da segunda mão devido a suspensão, regressou aos titulares. O Chelsea, por seu turno, tem tido um calendário mais preenchido e jogou o quarto encontro em 11 dias.  

Mónaco começa melhor
O Mónaco, apoiado por 18 mil espectadores que preenchiam por completo a lotação do estádio Louis II, em Monte Carlo, entrou melhor na partida, guiado pelo perigoso Ludovic Giuly no apoio aos atacantes Dado Pršo e Fernando Morientes. O primeiro sinal de perigo surgiu ao 11 minutos. Boa arrancada de Giuly pelo flanco direito, cruzando atrasado para o remate de Fernando Morientes, mas Marcel Desailly cortou a tempo.

Prso inaugura marcador
A equipa do principado dominava o meio-campo colocando o Chelsea sob forte pressão. Um domínio que se traduziu em golo aos 17 minutos. Livre de Rothen do lado esquerdo, a defesa do Chelsea não conseguiu completar o alívio e Prso emendou de cabeça, ao segundo poste.

Chelsea empata
Uma vantagem que não viria a durar muito tempo. O Chelsea reagiu da melhor forma e, aos 22 minutos, Crespo restabeleceu a igualdade. Jesper Gronkjaer cruzou do lado direito para o poste mais distante, a bola sobrou para Gudjohnsen, que, no chão, conseguiu fazer o passe para Crespo, o qual liberto de marcação, rematou para o fundo da baliza.

Cautelas de ambas as partes
A equipa do Mónaco acusou muito o golo, perdendo o fulgor inicial. Os jogadores ingleses passaram a exercer um maior domínio sobre a bola, deixando o ataque monegasco reduzido a alguns contra-ataques. Foi com o empate a uma bola que se chegou ao intervalo. Ambas as equipas mostravam agora mais cautelas, acusando o peso do apuramento para a final do Arena AufSchalke, em Gelsenkirchen, na Alemanha.

Verón entra
Cláudio Ranieri fez entrar Verón para o lugar de Gronkjaer, uma substituição tradicional no Chelsea, que procurava dar mais força ao meio-campo. Mas o Mónaco voltou a entrar melhor e esteve mesmo muito perto de marcar logo aos 52 minutos por intermédio de Morientes. Desailly salvou o golo sobre a linha fatal após um remate acrobático do internacional espanhol ao poste mais distante.

Forte revés
Um minuto mais tarde a equipa da casa sofreu um forte revés. O médio grego Zikos foi expulso por Urs Meier após ter agredido Claude Makélélé. Uma expulsão que obrigou Deschamps a mexer na equipa, abdicando de Prso, para fazer entrar Cissé. Uma alteração táctica para equilibrar a luta no meio-campo.

Jogo mais lento
O jogo perdeu alguma da sua velocidade com o Chelsea a dominar mas sem conseguir oportunidades de golo. Ranieri, insatisfeito, arriscou o tudo por tudo fazendo entrar Jimmy Hasselbaink para o lugar do defesa Melchiot. Ao destapar a defesa, abriu alguns buracos que o Mónaco aproveitou da melhor forma marcando aos 78 minutos.

Morientes marca
Passe de Giuly para o lado direito do ataque do Mónaco, onde surgiu Morientes. O dianteiro cedido pelo Real Madrid até final da época deu dois passos e, já na área, rematou forte, junto ao poste mais próximo, sem possibilidade de defesa para Ambrosio. Com este tento, Morientes passou a liderar isolado a lista de melhores marcadores da Liga dos Campeões.

Nonda entra e marca
Sete minutos mais tarde, novo golo para o Mónaco. Acabado de render o capitão Giuly, Nonda conseguiu o 3-1 com o seu primeiro toque na bola. Rothen fez um passe na diagonal para a entrada do dianteiro, que bateu Ambrosio com um desvio subtil quase à boca da baliza. Sinal mais para Deschamps, que, com menos um homem e a vencer por 2-1, fez entrar um avançado. Uma substituição que pode ser fundamental na eliminatória.

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