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Finlândia pronta para altos voos

Um Estádio Olímpico completamente cheio, em Helsínquia, espera ver a Finlândia bater a Polónia e reencontrar a nova mascote da sua selecção.

A campanha de qualificação para o UEFA EURO 2008™ da Finlândia tem dado muito que falar, e caso a selecção consiga levar a melhor sobre a Polónia em Helsínquia, ultrapassará os polacos no primeiro lugar do Grupo A, ficando ambas as formações com três jogos por disputar. O encontro foi já catalogado como o mais importante da história do futebol finlandês e são esperados 36.500 adeptos no Estádio Olímpico a puxar por um triunfo finlandês - e pelo reaparecimento de uma afortunada mascote.

Pássaro da sorte
Após um início forte na fase de apuramento, a selecção comandada por Roy Hodgson pareceu perder o gás ao fim de sete jogos, depois de sofrer derrotas frente a Azerbaijão e Sérvia, que fizeram com que os finlandeses deixassem fugir os líderes do grupo. Uma vitória sobre a Bélgica, em Junho, voltou a colocar os nórdicos na corrida pelo apuramento, algo que, contudo, não parecia previsível depois de um início de jogo algo titubeante, até que uma enorme coruja entrou pelo estádio. Em algumas partes do mundo as corujas significam azar, noutras prosperidade e, felizmente para a Finlândia, acabou por ser esta segunda hipótese a confirmar-se. Depois de uma paragem de vários minutos, a coruja pousou finalmente atrás da baliza finlandesa e, pouco depois, Jonatan Johansson, marcava na baliza contrária e abria caminho para uma vitória da Finlândia por 2-0.

"Último passo"
"Não sei grande coisa em relação a mitos sobre corujas", afirmou o guarda-redes Jussi Jääskeläinen. "Há quem diga que ela nos trouxe sorte, mas penso que a sorte é algo que se conquista com muitos anos de trabalho duro". E é precisamente o que se passa com a Finlândia, que tem vindo a tirar dividendos desse trabalho, como o comprova o nulo alcançado no terreno da Sérvia, um dos bons resultados conseguidos pela selecção finlandesa e que começam já a ser habituais. Esse empate deixou a Finlândia no segundo lugar do Grupo A, a dois pontos da líder Polónia e com dois de vantagem sobre Portugal, que ocupa o terceiro posto, embora com menos um jogo disputado. "Olhando para as equipas que estão atrás de nós, apercebemo-nos que já fizemos muito", afirmou Johansson. "Ainda assim falta dar o último passo, que nos permita ir até ao fim e chegar ao apuramento".

"Grande oportunidade"
Seria um feito histórico e inédito para os finlandeses, que nunca marcaram presença na fase final de uma grande competição. "Temos grandes possibilidades, quando faltam apenas quatro jogos; trata-se de um momento único na história do futebol da Finlândia", referiu o defesa Petri Pasanen. "O encontro com a Polónia é uma grande oportunidade para nós". Os adeptos sabem disso e espera-se que compareçam em massa, para dar ainda mais força à sua selecção. "Vamos jogar perante um estádio cheio, o que é fantástico. Só espero que seja uma grande noite para jogadores e adeptos e que lhes possamos dar muitos motivos para festejarem", afirmou Toni Kallio, de regresso após castigo. Mika Väyrynen está em dúvida com uma lesão nos gémeos, mas mesmo se ele, ou até a coruja, não estiver presente no encontro de quarta-feira, a Finlândia entrará em campo cheia de confiança.

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