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Dinamarca espera Holanda ferida

Foppe de Haan prometeu mudanças na equipa e na forma de jogar, quando a Holanda defrontar a Dinamarca naquele que poderá ser um "jogo fantástico".

Foppe de Haan prometeu mudanças na equipa e no desempenho, quando a Holanda defrontar a Dinamarca naquele que poderá ser um "jogo fantástico", no Grupo B.

Apanhados de surpresa
O técnico, de 62 anos, sentiu que a sua equipa foi "ingénua" na forma como se deixou surpreender pela Ucrânia, na derrota de terça-feira, por 2-1. "Precisamos de ser um pouco mais espertos", afirmou o treinador antes do encontro com a Dinamarca, que esteve a vencer por 3-1 e acabou por empatar frente à selecção a italiana. "Os extremos não trabalharam bem, o que fez com que o meio-campo ficasse descompensado. Quando Ismaïl Aissati entrou houve mais equilíbrio; vai ser titular frente à Dinamarca".

Emanuelson recua
De Haan recusou-se a falar sobre quem mais poderá entrar na equipa, apesar de Urby Emanuelson recuar para lateral-esquerdo, posição que ocupa no AFC Ajax, no lugar de Edson Braafheid, para que Aissati possa sem integrado. Paul Verhaegh também está sob pressão, depois de ter colocado em jogo quatro avançados no lance que deu o golo a Gijs Luirink, o segundo e decisivo tento da Ucrânia, na sequência de um livre indirecto para a área holandesa. Dwight Tiendalli, agora entre os disponíveis, aguarda uma oportunidade.

"Jogo fantástico"
Romeo Castelen será submetido a testes físicos que servirão para determinar se a rotura na coxa suportará as dificuldades de um segundo jogo em 48 horas. Caso não possa alinhar, Patrick Gerritsen - que marcou a sua chegada a Portugal com 24 horas de sono para recuperar dos jogos do "play-off" holandês, onde representou o FC Twente -, poderá ser o escolhido. "Falei com os rapazes sobre o que é necessário para o jogo com a Dinamarca", afirmou De Haan. "Eles jogam a um nível elevado, pelo que teremos de actuar ainda melhor. Por isso, poderá ser um jogo fantástico".

Pontos positivos
De Haan elogiou o avançado dinamarquês Nicklas Bendtner, que brilhou no jogo de estreia frente aos transalpinos, cujo resultado se saldou num empate de 3-3: "Ele permite que a Dinamarca possa jogar em contra-ataque e é forte, mantém a bola no pé e trabalha muito para a equipa". A actuação de Bendtner foi um dos muitos pontos positivos para Flemming Serritslev, numa noite que culminou com a divisão de pontos, depois do golo de Rolando Bianchi, já nos descontos. "No final, ficámos decepcionados, mas não podemos continuar assim se quisermos passar", afirmou o técnico dinamarquês.

"Contra-ataque"
A vitória da Ucrânia "não surpreendeu" Serritslev, para quem a sua equipa tem de "tomar a iniciativa", no regresso a Aveiro. O técnico continuou: "Os holandeses jogam de maneira diferente dos italianos; gostam de jogar a partir de trás e teremos de estar atentos à velocidade deles para impedir que sejamos apanhados em jogadas de contra-ataque. Espero que façamos o mesmo que fizemos na primeira parte com a Itália. Se vencermos, podemos relaxar um pouco e tentar recuperar, já que é duro termos apenas um dia descanso entre os jogos".

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