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Um avançado não chega

Na opinião de Jürgen Klinsmann, antigo internacional alemão, a estratégia de jogar apenas com um avançado custou caro a muitas equipas.

Na opinião de Jürgen Klinsmann, antigo internacional alemão, a estratégia de jogar apenas com um avançado custou caro a muitas equipas presentes no UEFA EURO 2004™.

Sozinhos na frente
Klinsmann deu os exemplos da Alemanha e Holanda, duas equipas que sentiram dificuldades por jogarem apenas com um homem na frente, apostando nos médios para subir no terreno. "Muitos treinadores colocaram apenas um avançado na equipa", afirmou Klinsmann, capitão da selecção alemã que conquistou o EURO '96™.

Pressão sobre os médios
"Foi uma pena que a Holanda tenha jogado apenas com Ruud van Nistelrooij na frente, o que colocou pressão sobre os médios ofensivos. A Alemanha também apostou apenas num avançado, deixando a missão de atacar nos ombros de Michael Ballack".

Os melhores
Van Nistelrooij foi, mesmo assim, o segundo melhor marcador do torneio, com quatro golos, mas para Klinsmann o inglês Wayne Rooney e o checo Milan Baroš foram os melhores avançados em Portugal. Tal como Van Nistelrooij, Rooney marcou quatro golos, enquanto Baroš será, quase de certeza, o máximo marcador da prova, com cinco tentos.

"Uma inspiração"
Klinsmann escolheu esta dupla no seu onze ideal Mastercard. "Na frente, o avançado checo Milan Baroš fez um torneio excepcional e marcou cinco golos. Wayne Rooney foi uma inspiração. Tem apenas 18 anos, mas jogou como se tivesse grande experiência, sem medo. É forte fisicamente, dinâmico e corre muito", referiu.

Falta de apoio
"Van Nistelrooij também marcou quatro golos, mas reparem como Rooney se integrou na equipa. Van Nistelrooij pareceu-me isolado do resto da sua selecção e nunca recebeu o apoio de que necessitava. É uma pena que a Holanda possua tantos jogadores maravilhosos e não tenham conseguido ajudá-lo, como acontece no Manchester United FC".

Problema de Pauleta
Portugal também jogou apenas com um avançado e a sua primeira opção, Pauleta, ainda não marcou. Klinsmann atribui a culpa desta situação ao próprio jogador, que falhou várias oportunidades na meia-final com a Holanda. "Pauleta não conseguiu concretizar as suas ocasiões", disse. "Ele tem talento, mas quem joga na frente tem de ser mentalmente forte para concluir as jogadas. Pauleta pensou demais quando estava isolado, mas talvez tivesse marcado se estivesse a jogar numa partida de um campeonato pelo seu clube".

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