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Sand renuncia à selecção

No dia a seguir à eliminação da Dinamarca do EURO 2004™, Ebbe Sand anunciou a sua retirada do futebol internacional.

No dia a seguir à eliminação da Dinamarca do EURO 2004™, Ebbe Sand anunciou a sua retirada do futebol internacional.

Mais tempo com a família
Sand, de 31 anos, confirmou a sua decisão após ter ficado de fora na derrota com a República Checa por 3-0, devido a uma lesão muscular. Com a campanha de qualificação da Dinamarca para o Campeonato do Mundo de 2006 a começar já em Setembro, o jogador do FC Schalke 04 revelou que já não se sente capaz de combinar a carreira no clube com a da selecção e que pretende passar mais tempo com a família.

Momento certo para parar
"Penso que é a altura ideal para parar", disse. "Se continuasse a jogar até ao Mundial de 2006 ver-me-ia em duas frentes. Estou feliz e orgulhoso com a minha carreira na selecção nacional e tendo em conta que tive um Outono mau [devido a lesões], foi bom regressar na Primavera. Claro que foi uma pena ter-me lesionado antes daquele que teria sido o meu último jogo pela Dinamarca, mas a vida é mesmo assim".

Segundo capitão
Após a sua estreia em Abril de 1998, frente à Noruega, Sand actuou em 66 partidas pelo seu país, tendo marcado 22 golos - o último dos quais no derradeiro particular antes do EURO 2004™, frente à Croácia. Sand era uma figura bastante popular na equipa e era o vice-capitão, secundando René Henriksen.

De regresso a casa
A Dinamarca partiu do aeroporto de Faro, para Copenhaga, às 15h00. O treinador, Morten Olsen, considera que a exibição da equipa na primeira parte do jogo de ontem foi tão boa quanto as anteriores conseguidas no torneio. Contudo, vários jogadores referiram que, com a Grécia como adversária nas meias-finais, a Dinamarca deixou fugir entre os dedos uma oportunidade de ouro para atingir a final da prova.

Paralelismos com 2002
Thomas Gravesen adiantou: "Nunca é bom ser eliminado, em especial após termos jogado tão bem, mas este jogo faz-me lembrar o que disputámos frente à Inglaterra no Mundial de 2002. Jogámos bastante bem na primeira parte e entrámos na segunda muito motivados. No entanto, em dez minutos tudo ficou decidido, o que mostra que nos temos de concentrar durante os 90 minutos se queremos chegar a este nível".

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