Ricardo não se sente herói

Mesmo depois de ter defendido a grande penalidade de Vassel e marcado o penalty que colocou Portugal nas meias-finais, o guarda-redes português rejeitou ser o herói do encontro. "Sou aquilo que o povo português deseja que sejamos dentro de campo”, referiu o guardião da selecção portuguesa. 

Luvas fora para desestabilizar Vassel
O guarda redes do Sporting defendeu a grande penalidade de Darius Vassel, após ter tirado as luvas. “Depois de três remates para o meio da baliza, no quarto até nem me mexi à espera de levar com a bola na cabeça. Tinha de fazer qualquer coisa para me motivar e desestabilizar o adversário. Tirar as luvas foi o que me passou pela cabeça ao ver o Vassel a chegar à marca da grande penalidade”.

Premonição de Scolari
Ricardo surpreendeu todos e especialmente Nuno Valente, que se encaminhava para a marcação da sexta grande penalidade, mas, segundo o nº1 português, tudo estava combinado desde o início. “Disse a Scolari que estava à vontade para marcar uma das grandes penalidades e ele disse-me que seria o primeiro após a série de cinco e que iria dar a vitória à equipa. Nunca falhei uma grande penalidade e, felizmente, voltei a marcar, confirmando o que o treinador me tinha dito”.

Venha qualquer um
Questionado sobre quem gostaria de encontrar na meia-final (Suécia ou Holanda), Ricardo confessou: “Não tenho preferência, porque são duas grandes equipas. Estamos a um jogo da final, as dificuldades irão aumentar ainda mais, mas vamos fazer tudo para chegar ao jogo de 4 de Julho no Estado da Luz”, sublinhou o guarda-redes, acrescentando: “Não há sucesso sem sofrimento e estamos a provar que conseguimos ultrapassar todas as adversidades e agora é a hora de juntarmos as mãos e festejarmos a passagem às meias-finais da competição”.