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A conquista portuguesa

A imprensa portuguesa e grega espelharam a alegria da passagem aos quartos-de-final, enquanto a espanhola não poupa críticas à sua selecção.

Três equipas estão já apuradas para os quartos-de-final do UEFA EURO 2004™, após Portugal e Grécia se terem juntado, ontem à noite, à República Checa. Enquanto os meios de comunicação social desses países expressavam uma natural alegria, começaram as discussões sobre as razões da eliminação precoce das formações da Espanha e Rússia.

Espanha 0-1 Portugal

Esta não foi uma derrota como as outras, foi muito pior. Desta vez não sobrou nem um pouco de glória ou dignidade - não há nada de positivo a dizer e não há qualquer desculpa para o sucedido. Não podemos recorrer ao futebol atractivo, não houve heróis e nem podemos culpar o árbitro ou o azar pela nossa eliminação. Para culminar a nossa miséria, há a percepção de que, desta vez, merecemos tudo o que nos aconteceu. A selecção nacional não correspondeu ao nível que era esperado em Espanha, ou de um treinador com um novo contrato, ou mesmo de um capitão intocável. (AS)

Uff! Foi difícil, mas valeu a pena. Um jogo de tantas emoções, um espectáculo soberbo que começou fora do relvado e terminou com uma vitória de Portugal. Sem medo, mas com a convicção de um espírito de conquista, a selecção nacional portuguesa conseguiu finalmente a exibição pela qual esperávamos há muito tempo. Foi brilhantismo misturado com sorte e um resultado merecido pelo fabuloso apoio que os portugueses deram aos jogadores, que simplesmente não podiam falhar. (A BOLA)

Rússia 2-1 Grécia

A Rússia não fechou as portas de forma dura, mas sim, gentil. Talvez a esperança no êxito surja de novo, mais tarde, com novas ideias, novas pessoas, um sistema mais imaginativo e mais talento; ou talvez o sucesso se mantenha afastado ainda por mais tempo. Vamos ter de esperar para ver. Que mais podemos fazer? (Sovetskiy Sport)

Nós não somos a França, que pode ganhar pela liderança que imprime nos relvados; não somos a Inglaterra, que transforma a paixão em energia quando está em campo; não temos a capacidade da Alemanha para manter a calma. Somos os kamikazes do Euro, os gregos que passaram aos quartos-de-final. Imaginem... até a derrota de ontem soube a champanhe. A equipa de Yartsev descobriu os nossos pontos fracos, mas podemos pensar nisso amanhã. Hoje é dia para comemorar! (Eleftherotypia)

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