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Breitner fala do passado e do futuro

Paul Breitner, campeão da Europa e do Mundo pela República Federal da Alemanha nos anos 70, falou da sua carreira e anteviu o Alemanha-Itália, na resposta aos "tweets" dos adeptos.

Paul Breitner sabe bem o que é ganhar um Campeonato da Europa
Paul Breitner sabe bem o que é ganhar um Campeonato da Europa ©Sportsfile

O Campeonato da Europa de 1972 foi a competição que deu a conhecer Paul Breitner, com a sua barba e cabelo encaracolado. Marcou em duas finais de Campeonatos do Mundo, na vitória sobre a Holanda em 1972 a na derrota frente à Itália, em 1982, pelo que foi alguém que passou por tudo um pouco que se sentou com o UEFA.com para responder aos tweets dos adeptos, na última sessão do #Ask.

@FCBFI_Malang: Qual é o seu vaticínio para a meia-final entre a Alemanha e Itália?

Paul Breitner: Vamos ver. É muito complicado prever algo. Como adepto da Alemanha não lhe vou dizer que vamos perder. Um adepto da Itália dirá o mesmo. Ninguém apoia o adversário. Sempre respondi a perguntas deste género da mesma maneira, ou seja não me importa muita coisa desde que a vitória seja nossa.

@val3riob: Poderá ser Andrea Pirlo um candidato a melhor jogador do UEFA EURO 2012?

Breitner: Se a Itália vencer a prova, sem dúvida, porque se tem que tomar uma coisa em conta: a estrela de um Mundial ou de um EURO poderá apenas ser um jogador que actue na final e a ganhe. Um jogador que é eliminado nos quartos-de-final ou nas meias-finais não poderá ser alguém que ganhe uma Bola de Ouro, não interessa quem seja. Se a Holanda tivesse ganho a final de 1974, a estrela teria sido Johan Cruyff. 

@seifeldinelalfy: Qual foi o jogo que mais gostou de disputar? 

Breitner: Foi a segunda mão dos quartos-de-final da Taça dos Campeões Europeus, em 1975/76, contra o campeão de Inglaterra da altura, o Derby County. Perdemos 4-1 lá, mas na segunda mão vencemos 5-1, no prolongamento. Para mim, foi o jogo em que tivemos o ambiente, a atmosfera e todos os ingredientes certos para um jogo de futebol.

Esta é a minha melhor recordação. Não tem nada que ver com a melhor vitória que vivi, que foi, como é óbvio, a final do Mundial de 1974. Mas na altura, antes da renovação do Santiago Bernabéu, havia 160 a 170 mil espectadores e aquilo era simplesmente esmagador.

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