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Perfil do semifinalista: Espanha

A Espanha ainda não terá atingido o seu ponto mais alto na prova, mas, apesar disso, tem-se revelado uma equipa poderosa e continua a ser o alvo a abater na competição.

Perfil do semifinalista: Espanha
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A Espanha tem-se mostrado, como esperado, uma selecção forte e, não sendo espectacular, teve um desempenho de encher o olho contra a República da Irlanda, despachando mais tarde, com categoria, nos quartos-de-final, a França. A posse de bola continua a ser a sua principal arma, estilo de jogo que a deixa cada vez mais perto de ser a primeira equipa a conquistar o terceiro grande título internacional consecutivo.

Táctica: A Espanha começou todos os seus jogos em 4-3-3, com os laterais a subirem no terreno e um dos centrocampistas mais posicionais, Sergio Busquets ou Xabi Alonso, a recuar para ficar entre Gerard Piqué e Sergio Ramos de modo a permitir que a "roja" ataque em 3-4-3 quando é possível. O debate não tem sido sobre a táctica em si, mas sim sobre se é mais benéfica a colocação em campo de um avançado-centro tradicional ou de um "falso nº9", aqui representado por Cesc Fàbregas.

Jogador-chave: Andrés Iniesta tem sido fundamental na Espanha há muitos anos, mas voltou a subir a fasquia uma vez mais e a destacar-se como um jogador notável, daquela elite de futebolistas que traz sempre algo de especial ao jogo. Quase sem excepção, é dele o penúltimo toque para o golo e já venceu, em duas ocasiões, o troféu Melhor em Campo Carlsberg. "Os anos passam, nós aprendemos, somos mais responsáveis e agora sinto que estou num bom momento quando me sinto bem na selecção espanhola - espero que dure por muito tempo", disse Iniesta ao UEFA.com.

Registo em meias-finais do EURO:

17/06/1964 Espanha 2-1 Hungria (Madrid)

24/06/1984 Dinamarca 1-1 Espanha (ap, Espanha venceu por 5-4 nas gp) (Lyon)

26/06/2008 Rússia 0-3 Espanha (Viena)

Balneário: Este é, basicamente, o mesmo grupo de jogadores que venceu o Campeonato do Mundo de 2010 e não estão só habituados a viver juntos quatro ou cinco semanas, como gostam de estar uns com os outros. Cartas, ténis de mesa, dardos, carros por controlo-remoto, nadar, rir, música e folgas regulares garantidas pelo seleccionador Vicente del Bosque são a receita para os tempos livres. Xavi Hernández, Iker Casillas e Del Bosque sentaram-se para assegurar que não há assuntos pendentes trazidos dos clubes e o trabalho tem sido bem feito.

Registo em Donetsk: A Espanha está em Donetsk pela segunda vez desde o encontro de sábado, dos quartos-de-final. No entanto, o contingente do FC Barcelona conhece bem a cidade – Víctor Valdes, Gerard Piqué, Xavi e Busquets venceram por 1-0 o FC Shakhtar Donetsk na Donbass Arena, por ocasião dos quartos-de-final da edição de 2010/11 da UEFA Champions League, com Valdes, Piqué, Xavi e Iniesta a somarem outro triunfo ante o mesmo adversário, ainda no estádio anterior, na fase de grupos de 2008/09.

No entanto Valdes, Iniesta e Xavi decerto que não se quererão recordar da visita aquando da fase de grupos de 2004/05, quando uma derrota por 2-0 fez do Barcelona a única equipa espanhola a perder um encontro em Donetsk. O registo total dos clube espanhóis na cidade é de V3 R3 D1, com outros jogadores da "roja" a somarem, também, encontros na cidade, incluindo Raúl Albiol e David Silva, que alinharam no 2-2 contra o Shakhtar ao serviço do Valencia CF, na fase de grupos da edição de 2006/07 da UEFA Champions League.

O que melhorar: A perda de David Villa e Carles Puyol deixou a Espanha sem os homens que marcaram seis dos oito golos na campanha vitoriosa na África do Sul e, por vezes, concretizar oportunidades de golo tem sido um problema durante a competição. Quando Silva e Fàbregas jogam juntos no ataque, sente-se a falta de velocidade.

Um olhar visto de casa: "Ooh la la Xabi" é um dos melhores títulos até agora, exultando o facto de Xabi Alonso ter comemorado o seu jogo 100 com os dois golos na vitória da Espanha por 2-0, nos quartos-de-final, contra a França."Conseguimos fazer do anormal normal ao vencermos tanto", disse Iniesta, como que resumindo a extensão dos feitos da Espanha até agora.

A frase: "Perder não é um desastre; o que seria um desastre seria abandonar a nossa filosofia de jogo - o que nunca faremos". Iniesta, Xavi, Del Bosque e muitos, muitos outros jogadores da equipa.

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