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Fàbregas descobre a alegria de marcar golos

Conhecido a actuar no meio-campo, Cesc Fàbregas foi titular no centro do ataque de Espanha ante a Itália e destacou ao UEFA.com que "não há nada melhor no futebol do que marcar um golo".

Cesc Fàbregas está feliz com o seu novo papel em campo
Cesc Fàbregas está feliz com o seu novo papel em campo ©Getty Images

Houve dois legados distintos que Luis Aragonés deixou a Vicente del Bosque. O primeiro foi a pressão, depois de ter conduzido Espanha à conquista do seu primeiro grande troféu em 44 anos. O segundo foi um grupo de jovens jogadores, a atingir o pico das suas carreiras.

Cesc Fàbregas é um desses jogadores. Há quatro anos revelou-se como um suplente de luxo e, quando David Villa se lesionou, foi o então capitão do Arsenal que entrou para actuar no apoio Fernando Torres, no ataque. Ao longo do torneio, Fàbregas acabou por se revelar num elemento chave, com uma importância que foi muito além da grande penalidade que converteu e que permitiu à Espanha seguir em frente no dramático desempate por penalties frente à Itália, nos quartos-de-final.

Passados quatro anos, Fàbregas surge a actuar como homem mais avançado de Espanha. Apesar de toda a discussão que tal levantou no seu país, o agora jogador do FC Barcelona não só se mostra confortável a actuar nessa posição como faz questão de destacar a quem se deve esta sua bem-sucedida mudança de posição em campo.

"Luis Aragonés disse-me sempre que eu me preocupava tanto em fazer assistências que acabava por perder algumas oportunidades para marcar golos. Ele via que eu tinha capacidade para marcar mais golos, desmarcando-me por entre os defesas, e lembrou-me que, no futebol, o que importa é marcar golos. Estava constantemente a dizer-me 'olha para a baliza'. E a verdade é que ele tinha razão. Eu costumava ficar muito feliz quando oferecia um golo a alguém mas, desde que descobri como é bom marcar, quero marcar um golo em todos os jogos."

Mas Fàbregas sabe que não pode marcar golos sozinho. "Não, não, não", foi a resposta categórica que se ouviu à pergunta "Será fácil marcar também frente à Irlanda de Giovanni Trapattoni?". Depois, acrescentou: "Se pensarmos que vai ser fácil, vamos acabar por perder 1-0. Somos uma equipa humilde e respeitamos todos os adversários. Penso que isso é fundamental para alcançarmos o resultado que pretendemos. Vamos dar tudo o que temos, jogar o nosso estilo de futebol e procurar manter-nos no ataque.

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