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Prandelli prepara Itália para atacar

Cesare Prandelli disse que a selecção italiana tem de “entrar para ganhar” no jogo com a Croácia, ao passo que Slaven Bilić sente que os seus homens saberão resistir à pressão dos "azurri".

Resumo: Croácia trava Itália em 2012

Após um encorajador empate no primeiro jogo do UEFA EURO 2012 com a campeã europeia Espanha, Cesare Prandelli disse que, desta vez, a Itália vai estar pronta para um futebol mais ofensivo no jogo com a Croácia, em Poznan.

Com vários elementos da sua defesa lesionados, o técnico transalpino foi forçado a colocar o médio Daniele De Rossi no papel de defesa-central, no primeiro jogo do Grupo C, frente à Espanha, classificando o empate 1-1 como “um grande resultado”. Mas, desta vez, quer ver a equipa a somar os três pontos. “Amanhã temos de entrar para ganhar com jogo”, considerou. “Todos os que jogam com a Espanha dão prioridade à defesa.”

O objectivo pode ser a vitória, mas isso não significa que Prandelli veja a Croácia – vem de uma vitória por 3-1 sobre a República da Irlanda, no Domingo – como um adversário fácil. “São uma equipa muito organizada, que gosta de avançar”, comentou. “Também são capazes de mudar o esquema táctico a meio do jogo. Já os seguimos há muito tempo, são uma equipa completamente diferente da Espanha. Mas temos categoria que chegue para vencer.”

O técnico italiano também revelou ainda não ter decidido se vai fazer alterações, mas admite já ter “uma ideia na cabeça” e diz-se confiante na capacidade de adaptação da sua equipa ao desenrolar de cada partida – principalmente agora que conta com a recém-descoberta versatilidade de De Rossi. “Tentámos dois sistemas diferentes. O Daniele dá-nos algo extra, dependendo de como o jogo corre. O que interessa é que os jogadores estiveram receptivos e abertos às minhas ideias, e é fantástico poder desenvolver uma base dessas.”

Muitos observadores defendem que o jogo será decidido na batalha do meio-campo, entre e Andrea Pirlo e Luka Modrić. Slaven Bilić considerou-os ambos capazes de de decidir o destino da partida. “Quando cada um deles joga bem, a equipa joga bem”, disse o seleccionador croata. Prandelli – que disse que esgotaria as substituições – está mais concentrado no desempenho das equipas em todo o campo. “Neste jogo, vai ser preciso estar muito concentrado e ter atenção aos pormenores, pois vai haver muito equilíbrio”, argumentou o técnico, de 54 anos. “Temos de ler muito bem o jogo, e controlá-lo com a maior determinação possível”.

Por sua vez, Bilić defendeu que a Croácia está em alta e que deve tirar disso o máximo proveito. “Pessoalmente, sinto-me feliz por poder treinar esta geração de jogadores”, disse. “Este grupo tem um excelente espírito de equipa – jogam espalhados pela Europa fora, mas mantêm o contacto e isso é importante para a nossa qualidade”. O técnico também não quer que a Croácia abdique do seu futebol ofensivo: “Contra a Itália, não se pode jogar para o empate. Para ganhar temos de ser sólidos, compactos e agressivos.”

Os “vatreni” detêm um registo bastante favorável perante a Itália, somando cinco jogos sem perder. Uma vitória valeria aos croatas uma vaga nos oitavos-de-final, uma jornada antes do fim da fase de grupos, mas Bilić sublinha que os resultados do passado não interessam nada para este encontro: “A Itália de hoje é diferente da do passado. [Esse registo] no papel é muito bonito, mas não tem grande significado. Não estamos a pensar nisso, temos é de ter confiança nas nossas forças.”

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