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Čech quer corrigir mau arranque

Petr Čech garante que a República Checa vai transformar toda a raiva que sentiu após a derrota no primeiro jogo em determinação para "corrigir o mau arranque" de torneio, quando defrontar a Grécia.

Petr Čech sente-se em casa em Wroclaw
Petr Čech sente-se em casa em Wroclaw ©Sportsfile

Um dos grandes cavalheiros do futebol actual, é difícil imaginar Petr Čech a perder a calma. Quem viu o guardião checo assinar autógrafo atrás de autógrafo no local de estágio da sua selecção, em Wroclaw , no sábado, dificilmente imaginaria as imagens de frustração e desilusão por ele exibidas algumas horas antes.

A selecção da República Checa deixou o Estádio Municipal de Wroclaw na noite de sexta-feira extremamente cabisbaixa, depois de goleada pela Rússia. Ir buscar a bola ao fundo das redes por quatro vezes durante 90 minutos não é bom para o moral de nenhum guarda-redes e Čech não é excepção. Porém, já com o segundo jogo, frente à Grécia, no pensamento, o guardião e os seus colegas esforçam-se já para transformar os pensamentos negativos em positivos.

"Acredito que a raiva que sentimos no final do jogo contra a Rússia se vai transformar em determinação. Determinação para corrigir o mau arranque de torneio que tivemos", referiu Čech, batido duas vezes em cada parte. "Sentimos uma grande desilusão no final do encontro, é verdade. Não estivemos bem em nenhum aspecto de jogo no nosso primeiro encontro, mas temos mais 180 minutos para jogar, pelo que temos ainda todas as hipóteses de passarmos aos quartos-de-final. E estamos determinados a consegui-lo".

Efectivamente, apesar da derrota diante da Rússia, a selecção orientada por Michal Bílek parte para o seu segundo encontro no Grupo B, já esta terça-feira, com apenas menos um ponto do que o adversário. A Grécia podia muito bem ter mais dois pontos na tabela classificativa, tendo em conta a excelente segunda parte realizada no empate 1-1 diante da co-anfitriã Polónia, no jogo inaugural, em que viu mesmo Giorgos Karagounis desperdiçar uma grande penalidade, e Čech não acredita que o seleccionador grego, Fernando Santos, vá alterar radicalmente a forma de jogar da sua equipa.

"Penso que a Grécia vai actuar da mesma forma que o fez no primeiro jogo. Vai tentar defender bem e procurar sair em contra-ataque", antevê o guarda-redes do Chelsea FC. "O resultado do primeiro jogo obriga-nos a atacar neste segundo jogo. Mas não podemos pensar só em atacar, porque isso implicaria abrir muitos espaços na nossa defesa, facilitando a vida aos contra-ataques adversários".

Nova derrota ditará, definitivamente, uma campanha checa aquém das expectativas no EURO. E certamente, dessa feita, a raiva não se transformará em determinação, mas sim em tristeza pela certeza de uma curta e rápida viagem de regresso a casa após o derradeiro jogo da fase de grupos, frente à Polónia. Esse último jogo no Grupo A será, também, o derradeiro jogo disputado em Wroclaw e tocará os corações de todos os habitantes da pitoresca capital da Baixa Silésia.

"Tem sido fantástico para nós, sentimo-nos em casa aqui em Wroclaw. Os habitantes receberam-nos como se fôssemos daqui", destacou Čech. "Fomos recebidos calorosamente e é fantástico ter o estádio cheio só para nos verem treinar. Aplaudem todos os golos e todas as boas jogadas que fazemos durante os treinos. É assim que deve ser num Campeonato da Europa".