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Portugal desperta a tempo

Portugal 4-0 Ucrânia A selecção nacional garantiu a qualificação para as meias-finais ao golear a Ucrânia, em Avoine.

A selecção portuguesa garantiu a qualificação para as meias-finais do Europeu de Sub-17 depois de ter batido a Ucrânia, por 4-0, no derradeiro encontro do Grupo B, realizado em Avoine.

França pelo caminho
A formação das quinas, actual detentora do troféu, terminou no segundo lugar do grupo, logo atrás da selecção inglesa e vai agora defrontar a França, organizadora do torneio, no encontro das meias-finais, marcado para a próxima quarta-feira à noite, em Blois. A equipa orientada por Carlos Dinis terminou o Grupo B com o mesmo número de pontos da Áustria mas conseguiu superar os austríacos no desempate por golos marcados e sofridos. A Ucrânia terminou a participação na prova em último lugar, depois de ter averbado três derrotas.

Três alterações
O seleccionador nacional procedeu a três alterações relativamente ao "onze" que havia perdido com a Inglaterra, por 3-1, na passada quinta-feira. João Pinhal, Rui Gomes e Feliciano Condesso foram titulares, enquanto que Igor Korotetskyy, Irakliy Tsykoliya e Denys Oliynyk foram as novidades na equipa ucraniana.

Marcar cedo
A equipa de Viktor Kaschey até começou bem o jogo realizado no Stade Peteseille e Yevgen Nakorenok esteve em destaque ao "arrancar" uma série de cruzamentos perigosos para as imediações da baliza portuguesa. Contudo, ao 11º minuto, Portugal colocou-se na frente do marcador, na sequência de uma boa jogada de entendimento entre Sandro e Bruno Moreira, que terminou nos pés de Bruno Gama. O capitão desferiu um remate com o pé direito ao canto superior direito da baliza ucraniana e inaugurou o marcador.

Gama bisa
A Ucrânia ainda tentou ripostar, mas, aos 22 minutos, Tsykoliya cometeu grande penalidade e Gama, uma vez mais, não falhou, enganando o guardião Oleksandr Rybka, com um remate fraco, mas colocado, ao canto inferior direito.

Jogo combativo
Tratou-se de um jogo viril, a avaliar pelos quatro jogadores que viram o cartão amarelo na primeira meia-hora. A Ucrânia nunca desistiu do golo e, a seis minutos do intervalo, coube a Dmytro Moldovan ultrapassar a defesa portuguesa em jogada individual e oferecer o tento a Oliynyk, mas o avançado, colocado no centro da área, rematou para as mãos de Ricardo Janota.

Oportunidades perdidas
Mas também Portugal poderia ter marcado mais golos, antes e depois do intervalo. Primeiro foi Gama a perder a oportunidade de garantir um 'hat-trick', com uma tentativa de chapéu que não saiu com a força necessária. Depois, aos 53 minutos, foi a vez de Gilberto Silva cruzar para Bruno Moreira, mas este não conseguiu controlar a bola quando se encontrava isolado.

Grande golo
Os golos desperdiçados não esmoreceram a selecção e, apenas três minutos volvidos, Rui Gomes "desenhou" o momento mais espectacular do encontro ao apontar o terceiro golo com um potente remate ao ângulo a mais de 30 metros da baliza, depois de controlar a bola com o pé direito.

Moldovan força o golo
Moldovan teve ainda a oportunidade para reduzir o marcador, mas rematou primeiro para defesa de Janota e foi, depois, desarmado por Gilberto Silva quando se preparava para marcar.

Ucrânia infeliz
João Pinhal ainda testou os reflexos de Rybka na sequência de um remate de longa distância, mas a Ucrânia não desarmou e viu Nakorenok e Denys Dedechko desperdiçarem boas oportunidades de golo ainda antes de Moldovan rematar à trave quando faltavam quatro minutos para o final do jogo.

Último fôlego
No entanto, foi Portugal quem voltou a marcar. O recém-entrado Fausto Dias Lourenço fechou a contagem com um remate rasteiro de pé esquerdo, já em período de descontos. A qualificação estava então garantida.

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