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Equipa do Ano da Liga portuguesa

A redacção portuguesa do UEFA.com apresenta o seu "onze" ideal da Liga portuguesa, dominado por jogadores do Benfica e do Porto e com um forte sotaque brasileiro.

"Onze" ideal da Liga portuguesa 2014/15 ©AFP/Getty Images

Terminada a Liga portuguesa, com o SL Benfica a revalidar o título e a conquistar assim o seu primeiro bicampeonato em 31 anos, a redacção portuguesa do UEFA.com aproveita para apresentar as suas escolhas em relação ao "onze" ideal da prova, dominado, naturalmente, por jogadores das "águias" e com um forte sotaque brasileiro.

Na baliza, o internacional brasileiro Júlio César assumiu a titularidade no Benfica à quarta jornada e de imediato pareceu conferir maior segurança à defensiva aos "encarnados". Foram inúmeras as intervenções de grande classe efectuadas ao longo da época, muitas delas decisivas para a conquista do título por parte das "águias".

Para as actuações sempre seguras de Júlio César, porém, foram também fundamentais as exibições e a consistência dos dois defesas-centrais que teve à sua frente. O capitão Luisão foi, uma vez mais, igual a si mesmo, liderando a equipa a partir de trás com a tranquilidade de sempre e tendo ainda tempo para assinar quatro golos na Liga. A seu lado, Jardel conquistou em definitivo os adeptos, mostrando-se mais consistente a cada jogo que passava e marcando um dos golos mais importantes da época, aquele que, no Estádio José Alvalade, já no período de descontos, valeu ao Benfica a conquista de um precioso ponto na visita ao rival Sporting Clube de Portugal.

Se os defesas centrais do Benfica exibiram uma regularidade impressionante, a dupla de laterais brasileiros do FC Porto mostrou, uma vez mais, toda a sua qualidade. Apesar de os "dragões" terem terminado a temporada sem troféus, Danilo realizou a sua melhor época de sempre ao serviço dos "azuis-e-brancos". Titular em 29 dos 34 jogos, apontou seis golos, números mais do que suficientes para convencerem o Real Madrid, para onde o lateral-brasileiro rumará na próxima época. Do lado esquerdo, Alex Sandro não foi tão prolífico, mas a sua capacidade ofensiva aliada à consistência defensiva foram determinantes em muitos dos triunfos do Porto.

No meio-campo, Casemiro foi, aos poucos, ganhando preponderância nos "dragões" e, a partir de meio da temporada mostrou por que razão o Real Madrid não hesitou em contratá-lo há uma época. Outro médio emprestado ao Porto brilhou também bem alto esta época no centro do terreno. O jovem Óliver Torres exibiu sempre uma capacidade técnica acima da média, coroando as suas actuações com vários golos e assistências. Pizzi, por seu lado, foi fundamental para a conquista do bicampeonato por parte do Benfica. Adaptado por Jorge Jesus a uma posição na qual os "encarnados" se viram desfalcados com a saída de Enzo Pérez para o Valcencia CF, o internacional português, habituado a jogar como extremo, não estranhou o lugar e assumiu o comando do meio-campo das "águias" ao longo de toda a segunda volta.

Nicólas Gaitán alinhou em 27 partidas no ataque do Benfica na Liga portuguesa esta época e, com a magia de sempre, foi o rei das assistências da prova, fazendo 12 passes para golo. No que diz respeito aos pontas-de-lança, Jackson Martínez e Jonas lutaram até ao fim pelo troféu de melhor marcador da competição. O avançado do Porto acabou por levar a melhor, sagrando-se goleador máximo da prova pelo terceiro ano consecutivo, com 21 remates certeiros e mostrando, ao longo de toda a época, a sua classe acima da média. Jonas, por seu lado, no seu primeiro ano de "águia" ao peito foi o matador de que o Benfica precisava, fazendo esquecer por completo Óscar Cardozo ao apontar 20 golos na prova.

Fora deste "onze" ficam alguns jogadores que merecem, contudo, uma menção honrosa. Maxi Pereira somou mais um título de campeão pelo Benfica numa época em que bateu o seu recorde de golos numa só temporada, enquanto o lateral-esquerdo do Sporting, Jefferson, embora não se mostrando tão consistente, foi um dos principais municiadores dos atacantes "leoninos". Ainda na turma verde-e-branca, Nani e André Carrillo mostraram, a espaços, toda a classe e capacidade técnica que lhes é reconhecida, com muitos golos e assistências. Por fim, voltando ao campeão Benfica, Lima, embora mais discreto do que na época transacta, voltou a ser preponderante, terminando a temporada com 19 golos na Liga.

Para além destes nomes, outros houve que foram verdadeiras revelações esta temporada. Não perca, esta terça-feira, o anúncio das escolhas da redacção portuguesa relativo ao "'onze' de revelações" da Liga.