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Bélgica de Wilmots mais madura

A Bélgica está perto de pôr cobro à ausência de 12 anos de fases finais após derrotar a Sérvia, mas Kevin De Bruyne sabe que a presença no Brasil ainda não está garantida.

Kevin De Bruyn (direita) festeja com Marouane Fellaini, Christian Benteke e Steven Defour
Kevin De Bruyn (direita) festeja com Marouane Fellaini, Christian Benteke e Steven Defour ©AFP/Getty Images

A Bélgica não atinge qualquer fase final desde 2002 mas, uma década de desenvolvimento ao nível do futebol jovem, parece querer dar frutos após o jogo de sexta-feira à noite.

E não foi apenas o facto de, ao vencer a Sérvia por 2-1, a Bélgica tornar-se na primeira selecção europeia a, pelo menos, assegurar um lugar no “play-off”, pois também a derrota caseira da Croácia diante da Escócia, por 1-0, deixou a selecção de Marc Wilmots com três pontos de vantagem na liderança do Grupo A. A presença de Wilmots como seleccionador tem-se revelado crucial no amadurecimento da equipa após passar anos a ser reconhecida apenas pelos talentos individuais.

Jogadores como Jan Vertonghen, Thomas Vermaelen, Vincent Kompany, Eden Hazard, Christian Benteke, Marouane Fellaini e Romelu Lukaku ganharam experiência na Premier League, enquanto o guarda-redes Thibaut Courtois e o médio Kevin De Bruyne se desenvolveram nas principais ligas, cedidos pelo Chelsea (além de Steven Defour, do FC Porto). A mudança de mentalidade não se verificou apenas ao nível da equipa, mas também dos adeptos. Depois de anos em que a lotação do Estádio Rei Balduíno raramente estava completa, a procura é agora três vezes superior e há também iniciativas a decorrer por toda a Bélgica.

De Bruyne, jogador do SV Werder Bremen, herói contra a Sérvia com um golo e uma assistência, disse: “É um belo destaque depois de uma super temporada. Trabalhei bem no Bremen e sabe bem poder ser também importante na selecção nacional. Foi uma enorme alegria terminar a época desta maneira, mas convém não exagerar. Ainda não estamos no Brasil."