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Agir em defesa do futuro

Lars-Christer Olsson expressa a sua opinião sobre a formação na revista "Champions".

Na última edição da "Champions", a revista oficial da UEFA Champions League, o Directo-Executivo do organismo que rege o futebol europeu, Lars-Christer Olsson, escreveu um artigo sobre a formação dos jogadores e a sua importância no futuro do futebol.

O futuro do futebol depende da qualidade dos jovens jogadores e nós precisamos de ter a certeza que esse talento terá a oportunidade de se mostrar ao mais alto nível do jogo.

Consequências a longo-prazo
Comprar jogadores pode ser uma opção fácil a curto-prazo, mas tem consequências imprevisiveis a longo-prazo. Por exemplo, no UEFA EURO 2004™ foi muito difícil para a Alemanha encontrar um avançado, isto porque 65 por cento dos pontas-de-lança que jogam nesse país não são alemães.

Forte identificação
Os jovens têm uma escolha, já que eles não têm de jogar futebol. Se não houver incentivo, um caminho de esperança para um futuro de bom nível, haverá sempre o risco deles optarem por outra modalidade desportiva. Todos os adeptos querem que as suas equipas tenham sucesso, mas nós acreditamos que eles vão identificar-se de uma forma mais forte com as suas equipas se forem dadas oportunidades aos jovens atletas formados nos clubes de se impor nas respectivas equipas principais.

Trabalhar para um futuro melhor
A UEFA esteve a analisar, juntamente com o Forum dos Clubes Europeus - organismo criado pela UEFA que integra 120 clubes da Europa -, a forma como se pode proteger o futuro do jogo e assegurar as bases de formação de um número suficiente de novos talentos. 

As propostas da UEFA
A UEFA propôs a todos os clubes europeus que tivessem equipas com seis a oito jogadores formados nas suas escolas. Nessa proposta, definimos por jogadores formados aqueles que foram desenvolvidos e treinados nos clubes durante um certo período do seu desenvolvimento.

Passo na direcção correcta 
Também discutimos, com os membros do Forum dos Clubes Europeus e outros organismos, a possibilidade de restringir o tamanho das equipas por forma a que os grandes clubes não utilizem os jogadores formados nas suas escolas apenas para aquecer os bancos de suplentes. Este plano poderá ser introduzido logo no início da próxima temporada, caso o Congresso da UEFA, em Abril de 2005, decida apoiá-lo. Nós não pensamos que este passo salvaguarde o futuro dos jovens talentos no futebol europeu, mas acreditamos que é um passo significativo na direcção certa.   

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