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Médicos das selecções assinam carta antidoping do EURO

Os médicos das 24 selecções participantes no UEFA EURO 2016 assinaram uma carta garantindo ajuda à UEFA para alcançar uma fase final livre de drogas.

Os médios das selecções do EURO na cerimónia de assinatura da carta, em Paris
Os médios das selecções do EURO na cerimónia de assinatura da carta, em Paris ©Getty Images

Os médicos das 24 selecções nacionais participantes no UEFA EURO 2016, em França, neste Verão, assinaram uma carta comprometendo-se no apoio total à estratégia antidoping da UEFA, confirmando também o empenhamento num torneio livre de drogas.

A carta foi assinada numa cerimónia em Paris, onde decorreu um "workshop" com os finalistas do UEFA EURO 2016 para confirmar detalhes organizacionais antes do evento, cujo início acontece a 10 de Junho.

"Como médico de uma das federações participantes, tomarei todas as medidas necessárias na minha federação para ajudar a UEFA a alcançar a sua missão de ter um UEFA EURO 2016 livre de drogas", é referido na carta.

"O assinar [a carta], confirmo que o doping não será tolerado pela nossa equipa técnica ou pessoal médico, e que todos os jogadores representantes da minha federação no UEFA EURO 2016 serão instruídos em conformidade. Concordo em cumprir com os Regulamentos Antidoping da UEFA e declaro o meu apoio incondicional ao programa antidoping para o UEFA EURO 2016."

Antes e durante do UEFA EURO 2016, a UEFA realiza o maior programa de análises alguma vez implementado. Os jogadores das 24 selecções estão a ser testados dentro e fora de competição até ao início do torneio, com recolha de amostras de sangue e urina. Os testes irão continuar em Março, antes e durante a semana dos jogos de selecções, em estreita colaboração com as agências nacionais dos países participantes (NADO).

Os controlos antidoping irão também acontecer nos 51 jogos a realizar em França, com um mínimo de dois jogadores de cada equipa escolhidos em cada encontro para fazerem análises ao sangue e à urina. Os testes poderão acontecer igualmente entre as partidas. As amostras serão testadas por um laboratório acreditado pela Agência Mundial Antidopagem (WADA) e os jogadores serão incluídos no programa de passaporte biológico da UEFA.

"Isto significa que toda a gente está unida e determinada em ter um EURO sem doping," afirmou Michel D'Hooghe, presidente do Comité de Disciplina da UEFA. "Não apenas o Comité de Medicina da UEFA e o painel antidoping da UEFA. Toda a família do futebol e todos os médicos das selecções que assinaram a carta aprovaram esta estratégia de tolerância zero da UEFA para com o doping."