Fundação da UEFA para as Crianças apoia Fundo de Resposta do Common Goal à COVID-19
quinta-feira, 9 de abril de 2020
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A iniciativa recém-criada vai financiar projectos destinados a ajudar crianças nas comunidades mundiais mais atingidas, incluindo zonas de guerra.
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Fundação da UEFA para as Crianças apoia Fundo de Resposta do Common Goal à COVID-19
A iniciativa recém-criada vai financiar projectos destinados a ajudar crianças nas comunidades mundiais mais atingidas, incluindo zonas de guerra.
A Fundação da UEFA para as Crianças anunciou planos para contribuir para o Fundo de Resposta do Common Goal à COVID-19, sublinhando a solidariedade do futebol europeu em ajudar as comunidades mundiais mais pobres a lidar com o impacto devastador da pandemia de coronavírus.
A Fundação, que patrocina dezenas de projectos humanitários e de desenvolvimento em todo o Mundo, é a primeira organização desportiva a apoiar o Fundo de Resposta estabelecido na terça-feira pelo Common Goal – um grupo composto por 150 jogadores, treinadores e líderes que concordaram em alocar uma percentagem do seu ordenado anual para fins solidários, com os valores a serem depois utilizados por organizações que trabalham com crianças vulneráveis em todo o globo.
"Nestes tempos difíceis que afectam muitos países e especialmente as populações mais frágeis, é importante coordenar e organizar respostas adaptadas a cada situação", disse Aleksander Čeferin, Presidente da UEFA e da Fundação da UEFA para as Crianças.
"Por esse motivo é que a direcção da Fundação da UEFA para as Crianças se junta a esta iniciativa, por forma a permitir que o futebol desempenhe um papel de responsabilidade social".
Aleksander Čeferin é apoiante de longa data do Common Goal, à qual se juntou em Novembro de 2017. Os membros da iniciativa destinam um por cento do seu salário anual para tentar facilitar uma mudança positiva a nível mundial.
"Este é um passo verdadeiramente positivo para o Fundo de Resposta do Common Goal à COVID-19 e gostaria de agradecer à Fundação da UEFA para as Crianças", acrescentou Juan Mata, médio do Manchester United FC, que em Agosto de 2017 se tornou no primeiro membro do Common Goal.
"Para coombater o coronavírus e os outros desafios que a humanidade enfrenta, precisamos de coordenar esforços individuais e trabalhar em conjunto, como equipa. Apelo não só aos meus colegas do Common Goal mas também a todos os outros jogadores e líderes futebolísticos em todo o Mundo para que ajudem a enfrentar esta crise. Ao mesmo tempo, que esta iniciativa sirva como catalizador para desempenhar um papel fundamental no combate aos outros desafios que a humanidade tem pela frente".
Impacto positivo do desporto
A contribuição da Fundação da UEFA para as Crianças apoia Fundo de Resposta do Common Goal à COVID-19 vai ajudar a apoiar jovens que tenham sido afectados pela pandemia. Aparte os objectivos a curto-prazo, a fundação também vai tentar assegurar que a assistência continua, com o foco a ser colocado nas comunidades situadas em zonas de guerra.
"No meio desta crise, o futebol tem a possibilidade de cumprir todo o seu potencial no desempenho de um papel de liderança na forma como o Mundo ´r moldado. Juntos, com o apoio de todos os que amam o futebol, a modalidade tem uma verdadeira oportunidade para causar um impacto positivo", disse Jürgen Griesbeck, director-executivo do Common Goal. "Estamos entusiasmados por contar com a confiança e apoio da Fundação da UEFA para as Crianças".
A Fundação da UEFA para as Crianças apoia dezenas de projectos humanitários e de desenvolvimento no Mundo. Em 2018, a primeira edição do Jogo da Solidariedade aconteceu em Genebra, com a UEFA e a delegação das Nações Unidas em Genebra a unirem esforços para angariar dinheiro para fins solidários.
Plataforma Live Match
Com jogadores em todo o Mundo confinados à sua casa, o Common Goal também criou a plataforma Live Match. Os jogadores são convidados a despender 90 minutos, que já não vão passar em campo, e utilizá-los para criar desfechos positivos que beneficiem comunidades durantes estes tempos difíceis.
Juan Mata vai ser o primeiro protagonista do Live Match, esta quinta-feira, dia 9 de Abril, às 18h00 GMT, utilizando a sua página pessoal no Instagram para interagir com os adeptos e com Serge Gnabry, avançado do FC Bayern München.
Mata também vai utilizar a plataforma Live Match para se ligar a uma organização comunitária de base futebolística que apoia através do Common Goal, ao mesmo tempo que encoraja as pessoas a contribuírem com donativos para o Fundo de Resposta do Common Goal à COVID-19.
"Em campo, o futebol não tem a ver com individualidades. Mesmo o melhor jogador não consegue alcançar os melhores resultados se não existir trabalho de equipa", disse Gnabry.
"Fora de campo acontece o mesmo. Precisamos de desenvolver no futebol uma nova forma de pensar, com base na colaboração internacional e espírito de equipa. No Common Goal não há espaço para egos. Tem tudo a ver com trabalhar juntos para enfrentar os piores problemas mundiais".
O Live Match do Common Goal é aberto a todos os jogadores, treinadores e líderes da indústria futebolística, que usam 90 minutos para ajudar a apoiar iniciativas que minimizem os impactos negativos causados pelo coronavírus nas comunidades.
Como apoiar o Fundo de Resposta do Common Goal à COVID-19
Os donativos para o Fundo de Resposta do Common Goal à COVID-19 podem ser feitos em: www.common-goal.org/Donate
Jogadores que desejem associar-se ao Common Goal podem fazê-lo em: www.common-goal.org/Join/SignUp/Player
Para além de efectuar um donativo para o Fundo de Resposta ou aderir ao objectivo do Common Goal, pessoas e organizações do mundo do futebol e não só são encorajadas a assistir aos Live Matches do Common Goal, que começam hoje com Juan Mata.
Sobre o Common Goal
Actualmente o Common Goal conta com quase 150 membros, que destinam o mínimo de um por cento do seu salário anual do futebol para uma rede global de iniciativas solidárias que apoiam jovens desfavorecidos, com o futebol a ser uma ferramenta fundamental. Entre os membros contam-se jogadores como Giorgio Chiellini, Alex Morgan, Kasper Schmeichel, Eniola Aluko, Shinji Kagawa, Mats Hummels e Megan Rapinoe, os treinadores Jürgen Klopp e Julian Nagelsmann, e líderes da indústria futebolística como Aleksander Čeferin, Presidente da UEFA. O movimento apoia a rede streetfootballworld, composta por 135 organizações comunitárias de base futebolística, cujo fim é fornecer apoio e serviços essenciais, em resposta directa à pandemia do coronavírus, a mais de 200 comunidades espalhadas por 90 países, abrangendo mais de dois milhões de jovens.