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Orgulho da Europa no Mundial - Aleksander Čeferin

As selecções europeias foram a força dominante no Mundial 2018, em que a França ergueu o troféu. O Presidente da UEFA, Aleksander Čeferin, felicita o vencedor, bem como os outros da Europa, que nos proporcionaram um torneio para recordar.

A selecção francesa comemora a vitória no Campeonato do Mundo de 2018
A selecção francesa comemora a vitória no Campeonato do Mundo de 2018 ©Getty Images

Chegou ao fim um memorável Campeonato do Mundo da FIFA, na Rússia, e o futebol europeu pode olhar com imenso orgulho para um torneio que foi um verdadeiro sucesso.

Pela quarta vez consecutiva, uma selecção europeia conquistou o mais cobiçado título mundial de selecções nacionais. Depois da Itália em 2006, da Espanha em 2010 e da Alemanha em 2014, foi a vez da França saborear a glória ao sagrar-se campeã do mundo pela segunda vez na sua história, após o êxito alcançado na condição de anfitriã em 1998.

As selecções europeias mostraram todo o seu valor durante um mês inesquecível na Rússia. Dez das 14 representantes da Europa ultrapassaram a fase de grupos rumo à fase a eliminar; seis das oito selecções presentes nos quartos-de-final e as quatro que atingiram as meias-finais eram deste continente. E, no fim, a França acabou por superiorizar-se a uma Croácia que foi brilhante ao longo de todo o torneio na final emocionante de domingo, em Moscovo.

O seleccionador francês Didier Deschamps – capitão da selecção de França que se sagrou campeã mundial há 20 anos, então como jogador – moldou uma equipa que apresentou uma conjugação perfeita entre juventude e experiência, aliada a uma extraordinária organização e a uma brilhante qualidade individual. Os "Les Bleus" justificaram a 100 por cento o papel de favoritos que lhes era atribuído antes do início da prova.

Gostava de aproveitar esta oportunidade para felicitar a Federação Francesa de Futebol e o seu presidente, Noël Le Graët, por este enorme feito. Também a Federação Croata de Futebol, liderada pelo seu presidente, Davor Šuker, merece rasgados elogios pela qualidade demonstrada na caminhada até à final.

Ambas as selecções, e os muitos milhões de adeptos que as acompanharam neste percurso, podem estar orgulhosos do contributo que ofereceram a um Campeonato do Mundo que ficará para sempre nos nossos corações. O mesmo pode ser dito para o fortíssimo conjunto de selecções europeias que foram mantendo o seu sonho vivo à medida que o torneio foi avançando.

Obrigado igualmente à Rússia por ter acolhido um Mundial repleto de jogos notáveis, de golos magníficos e de soberbas actuações individuais. Todo o país e todos os seus habitantes estiveram à altura do desafio de receber com grande pompa um dos maiores eventos desportivos do mundo. Adeptos, visitantes e convidados irão regressar da Rússia com recordações que vão perdurar por muito tempo nas suas memórias.

O futebol de selecções é uma fonte crucial de orgulho e identidade nacional. Este torneio serviu igualmente para unir comunidades de diferentes países e vincar uma vez mais o poder social do futebol. Este Campeonato do Mundo provou a importância e o significado do futebol de selecções no desporto à escala mundial. E não falta muito para que as selecções nacionais europeias tenham nova oportunidade de mostrar as suas capacidades na novíssima UEFA Nations League e na fase de qualificação para o UEFA EURO 2020, que se encontram já ao virar da esquina. Espero que se juntem a mim no desejo de assistir ao entretenimento e entusiasmo que aí vêm…