Bérgica, Holanda, Azerbaijão e República Checa de partida
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014
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A anfitriã Bélgica, a Holanda, o Azerbaijão e a República Checa reflectem sobre a saída precoce após não conseguirem ir além da fase de grupos do UEFA Futsal EURO 2014.
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Enquanto oito selecções prosseguem a participação no UEFA Futsal EURO 2014, agora no Sportpaleis de Antuérpia, disputando esta semana a fase eliminatória, quatro outras partiram após terem concluído os respectivos grupos no terceiro lugar. A anfitriã Bélgica, a Holanda, o Azerbaijão e a República Checa reflectem sobre as respectivas campanhas.
Alain Dopchie, seleccionador da Bélgica
Não conseguimos marcar no primeiro jogo e, no final, acabámos por ter um pouco de sorte ao fazê-lo. Mas se olharmos para a classificação estamos em 28º lugar no mundo, a Roménia [que goleou a Bélgica por 6-1] está em 11º e a Ucrânia [com que empatou 0-0] está em nono. Se não conseguimos vencer a Ucrânia… Na Europa aspiramos ser como a Eslovénia. É um país com uma população a rondar os três milhões.
Marcel Loosveld, seleccionador da Holanda
Temos muitos jogadores novos e temos muita experiência no banco, gente que sabe como jogar. Espero que consigam percebê-lo, para já, a Holanda está a tentar melhorar e jogar futsal como as nações de topo. Ainda não estamos ao nível delas, ainda precisamos de algum tempo para trabalhar nisso e é o que vamos fazer. É uma grande experiência para os jogadores. Eles perceberam as forças e as fraquezas das outras equipas mas falta-nos ainda ter uma liga nacional forte e será isso a determinar se seremos bem-sucedidos.
Alesio, seleccionador do Azerbaijão
Cometemos alguns erros no nosso primeiro jogo [venceram a Eslovénia por 7-6]. Depois disso, analisámos o nosso desempenho, vimos o que fizemos mal mas não melhorámos. Na segunda partida [derrota por 7-0 com a Itália], não cometemos menos erros. Não sei como aquilo aconteceu. Nestes torneios somos punidos sempre que cometemos erros, mesmo contra as equipas mais pequenas. A Itália cometeu muitos erros no seu primeiro jogo e perdeu. Eles forçaram-nos a perder. Temos de estar 100 por cento, um milhão por cento focados na fase final do EURO. Se estivermos apenas 50 por cento vamos acabar por perder como sucedeu contra a Itália. Existe um padrão competitivo muito alto em todos os Campeonatos da Europa de Futsal, não apenas neste. Mas, ainda assim, algumas selecções têm chegado longe, veja-se a Eslovénia, por exemplo.
David Frič, defesa da República Checa
Na sexta-feira, contra a Croácia, perderemos a vantagem nos últimos dois minutos, para nós, foi o mesmo que perder. Na República Checa existem dois tipos de pessoas: um grupo vai criticar-nos por termos perdido por 8-1 com a Espanha e o outro vai perceber porque jogámos daquela maneira. Espero que haja mais gente no segundo grupo. Queríamos ficar na competição mais tempo mas a verdade é que o nosso grupo era muito difícil. Sabíamos que a nossa única oportunidade seria bater a Croácia mas não o conseguimos.