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Gerčák promovido a herói checo

República Checa 3-3 Itália (3-1 nas grandes penalidades)
O habitual guarda-redes suplente Libor Gerčák foi o herói do encontro para os checos, ao brilhar no desempate por penalties.

David Frič colocou os checos a vencer por 3-2, antes de converter a grande penalidade decisiva
David Frič colocou os checos a vencer por 3-2, antes de converter a grande penalidade decisiva ©Sportsfile

O habitual guarda-redes suplente Libor Gerčák foi o herói do encontro no qual a República Checa derrotou a Itália, no desempate por grandes penalidades, qualificando-se para as meias-finais do Campeonato da Europa de Futsal.

Sucesso nas grandes penalidades
A Itália ganhava ao intervalo por 2-1, mas dois golos checos viraram o encontro, antes de Saad Assis ter restabelecido a igualdade. No desempate por grandes penalidades, Gerčák, preterido em detrimento do habitual titular Tomáš Meller, defendeu as primeiras três grandes penalidades e a sua selecção enfrentará, na segunda meia-final da sua história, a Espanha ou a Rússia, em jogo marcado para quinta-feira.

Itália adianta-se no marcador
Apesar de o capitão checo, Martín Dlouhý, ter ficado perto de marcar logo aos oito segundos, foi a Itália que dominou os minutos iniciais. Luca Ippoliti e Saad Assis remataram ambos ao lado e, depois, Vinicius Duarte viu Gerčák negar-lhe o golo. No entanto, coube ao mesmo Duarte abrir o activo aos seis minutos, roubando a bola a Zdenek Sláma em plena área checa, antes de rematar a contar.

Bons golos
A República Checa recuperou de uma desvantagem de 4-0 para derrotar a anfitriã Hungria e, tal como então, voltaram a responder bem, com Lukáš Rešetár a obrigar Alexandre Feller a estirar-se para deter um forte remate de longa distância e, pouco depois, David Frič descobriu Marek Kopecký desmarcado sobre a linha de meio-campo, antes de disparar de longe. Agora, eram os vice-campeões de 2007 quem estava sob domínio, mas, quando atacavam faziam-no com perigo, como aconteceu com Vinicius Bácaro, o qual, com pouco espaço na área, acertou num poste. Parecia que a primeira parte terminaria empatada, mas a melhor dupla ofensiva da prova voltaria a deixar a sua marca. Saad Assis descobriu Clayton Bapistella, que fez, depois, um passe atrasado para o companheiro de equipa rematar imparavelmente, apontando o seu quarto golo na fase final.

Recuperação checa
Havia sido um bom início de primeira parte e Jiří Novotný teve de mostrar-se atento para salvar uma tentativa de chapéu de Assis com um desvio de cabeça sobre a trave. Segundos depois, Zdenek Sláma flectiu da esquerda para o centro e o seu remate colocado junto ao poste mais distante não deu hipóteses de defesa a Feller. A República Checa colocar-se-ia em vantagem de uma forma bizarra. O remate de David Frič embateu no poste, mas ressaltou em Duarte, reencaminhando-se de novo para a baliza. A Itália passou a pressionar mais e Gerčák fez uma boa defesa a remate de Bácaro e, de seguida, travou os disparos de Assis e Bapistella.

Final emotivo
Contudo, nada pôde fazer para deter o tiro à meia-volta de Assis, que colocou a bola junto ao poste mais próximo. Seguiu-se um final de jogo emocionante e, tal como acontecera no jogo com a Hungria, o seleccionador Tomáš Neumann apostou em Frič para guarda-redes avançado e essa aposta quase surtiu os seus efeitos quando Kopecký acertou no poste. A decisão transitou para as grandes penalidades, com Gerčák a deter as duas primeiras tentativas de conversão, de Assis e Bácaro, antes de Feller suster a tentativa de Lukáš Rešetár. Contudo, Patrick Nora também falhou e Frič não perdoou, para gáudio dos checos, assim apurados para as meias-finais.