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Apurados e mais fortes

Portugal 1-6 Espanha
Apesar de se qualificar com uma exibição positiva, a equipa portuguesa teve de se contentar com o segundo lugar do Grupo D.

Jordi Torras marca um dos golos da Espanha
Jordi Torras marca um dos golos da Espanha ©Sportsfile

Portugal vai defrontar a a Sérvia nos quartos-de-final do Campeonato da Europa de Futsal, isto depois de a equipa orientada por Orlando Duarte ter perdido este domingo em Debrecen, frente à campeã europeia Espanha, por 6-1. A subida de rendimento em relação ao jogo contra a Bielorrússia foi evidente, mas isso não chegou para levar de vencida o rival ibérico, que dessa forma confirmou o primeiro lugar do Grupo D. Portugal, que não podia perder por um resultado (9-1) pior do que aquele que a Bielorrússia averbou frente aos espanhóis, cumpriu o primeiro objectivo com que partiu para a Hungria.

Amado infeliz
A surpresa inerente ao empate cedido frente à Bielorrússia terá, provavelmente, estado na origem de alguma ansiedade revelada pelos jogadores portugueses nos instantes iniciais da partida disputada em Debrecen. A Espanha ia causando problemas com as suas movimentações e passes incisivos, mas a equipa de Orlando Duarte aguentou o primeiro impacto e começou a serenar. Essa mudança não sou parou o ímpeto espanhol como também produziu o primeiro golo do encontro, estavam decorridos seis minutos. Arnaldo marcou um livre ainda muito longe do alvo, mas o guarda-redes espanhol Luis Amado foi infeliz e deixou escapar a bola por entre as pernas quando parecia ter o lance controlado.

Campeã implacável
A segunda vaga espanhola não tardou, mas Portugal revelava agora aquilo que lhe tinha faltado na primeira jornada: concentração máxima. Os caminhos para a baliza de João Benedito iam sendo tapados à custa de um assinalável espírito de entreajuda, com a intensa e avançada pressão espanhola a ser invariavelmnte rechaçada. No entanto, a campeã da Europa mostrou, mais uma vez, que é implacável perante o menor erro do adversário. Uma rara falha de marcação da equipa portuguesa deixou Jordi Torras completamente isolado e este não se fez rogado, batendo João Benedito com um potente remate de primeira. E seria novamente Torras a dar a volta ao marcador a quatro minutos do intervalo, empurrando para o fundo da baliza após um lance algo confuso na área de Portugal.

Dupla desilusão
Portugal não esmoreceu com a desvantagem com que abordou o intervalo e apenas a barra salvou a Espanha de sofrer o golo do empate logo aos dois minutos, cortesia de Cardinal. E a velha máxima de que quem não marca arrisca-se a sofrer confirmou-se mais uma vez aos 24 minutos. Arnaldo foi desarmado na zona ofensiva e originou um rápido contra-ataque concluído com muita classe por Juanra. O 3-1 fez mossa na selecção portuguesa, que viu Kike bater João Benedito por uma quarta vez aos 30 minutos. Portugal tinha mais posse de bola, mas era a Espanha quem continuava a marcar, com Fernandao a assinar o 5-1 aos 32 minutos.

Minimizar os estragos
O espectro do avolumar da derrota terá, porventura, feito a sua aparição do lado português, pelo que o objectivo até final passou, essencialmente, por gerir o cronómetro e o esforço, perante um oponente igualmente satisfeito com mais uma demonstração de força e que ainda conseguiu apontar mais um golo, obra de Lin. Portugal volta a entrar em acção na terça-feira, agora já em Budapeste, o mesmo acontecendo com a Espanha, que defrontará a Rússia.