O UEFA.com funciona melhor noutros browsers
Para a melhor experiência possível recomendamos a utilização do Chrome, Firefox ou Microsoft Edge.

Ao ritmo de Baptistella

Ucrânia 2-4 Itália
O avançado assinou um "hat-trick" e os "azzurri" garantiram o primeiro lugar do Grupo B. Para a Ucrânia segue-se o Azerbaijão.

Clayton Baptistella (à esquerda) festeja com Alexandre Feller
Clayton Baptistella (à esquerda) festeja com Alexandre Feller ©Sportsfile

A Itália garantiu o primeiro lugar do Grupo B do Campeonato da Europa de Futsal, na sequência de uma vitória por 4-2 frente à também já apurada Ucrânia. Clayton Baptistella assinou um "hat-trick" e ofereceu à sua equipa um confronto com a segunda classificada do Grupo A, que será a Hungria ou a República Checa, enquanto os ucranianos vão medir forças com o Azerbaijão.

Italianos mais ofensivos
O facto de ambas as equipas já terem garantido o apuramento antes do embate de Debrecen não retirou importância e empenho total por parte dos intervenientes, cientes de que a obtenção do primeiro lugar grupo poderá desempenhar um papel importante na fase seguinte da prova. E apesar de precisar apenas de um empate para assegurar tal objectivo, foi a Itália a assumir as despesas do encontro, perante um adversário extremamente concentrado e sempre à procura de aproveitar o contra-ataque.

Baptistella não perdoa
O cenário manteve-se até sete minutos do intervalo, quando um livre em zona frontal permitiu ao avançado italiano Clayton Baptistella atirar a contar, tendo a bola ainda sido ligeiramente desviada por um jogador ucraniano. O tento transalpino teve o condão de abrir um pouco mais o encontro e o resultado foi um aumento exponencial de ocasiões de golo. Vinicius Bácaro, sempre exímio a jogar de costas para a baliza, revelou-se sempre muito difícil de controlar por parte da defesa ucraniana, mas a magra vantagem dos comandados de Roberto Menichelli prevaleceu mesmo até ao descanso.

Inspiração e bis
A Ucrânia pareceu ter encontrado a inspiração de que necessitava durante o intervalo e coube a Serhiy Cheporniuk provar isso mesmo logo no terceiro minuto, quando culminou uma fantástica jogada individual com um remate que fez a bola entrar ao ângulo superior da baliza defendida por Alexandre Feller. O 1-1 intraquilizou a selecção italiana e a finalista vencida de 2007 chegou mesmo a tremer, mas Baptistella voltou a aparecer nesse período mais complicado e bisou aos 28 minutos, fruto de um disparo rasteiro.

Resistência quebrada
O 2-1 representou um duro golpe do qual a Ucrânia não conseguiu recuperar, com a superior qualidade técnica transalpina a voltar a fazer estragos no minuto 31, quando Saad Assis e novamente Baptistella selaram um triunfo cujos contornos não espelham, provavelmente, a boa imagem deixada pelos ucranianos durante grande parte do jogo. O último golo, da autoria de Maxym Pavlenko, serviu de pouca ou nenhuma consolação. A noite era mesmo de Baptistella, que já é o melhor marcador isolado da prova, com quatro tentos.