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Triunfo "azzurri" satisfaz treinador

Roberto Menichelli disse que a vitória por 4-0 frente à Bélgica foi "o começo que tinha idealizado", com o seu homólogo Benny Meurs a lamentar a má finalização da sua equipa.

Saad Assis festeja o segundo golo da Itália
Saad Assis festeja o segundo golo da Itália ©Sportsfile

O seleccionador de Itália, Roberto Menichelli, disse que a vitória por 4-0 frente à Bélgica foi "o começo que tinha idealizado", com o seu homólogo, Benny Meurs, a lamentar a falta de concentração e de experiência da sua equipa.

"Muito feliz"
Os "azzurri" colocaram-se cedo em vantagem no jogo de abertura do Campeonato da Europa de Futsal, a contar para o Grupo B, por intermédio de Saad Assis. A Bélgica respondeu bem e teve a sua quota-parte de ocasiões de golo, mas Assis voltou a marcar, pouco tempo depois do intervalo. O penalty de Luca Ippoliti e o golo a fechar de Clayton Baptistella selaram o vencedor da partida. "Estou muito feliz, era este o começo que tinha idealizado", disse Menichelli. "Tal como acontece em todos os jogos inaugurais, existem dificuldades. A Bélgica é uma boa equipa e muitos dos meus jogadores estão a participar no Europeu pela primeira vez. Há que relembrar que fomos afectados por lesões, como foi o caso do Vinicius Bácaro [com um problema no joelho], que só actuou graças à intervenção dos médicos".

Combinação perfeita
Baptistella, que fez a assistência para o primeiro golo de Assis, voltou a fazê-lo no lance do 2-0, antes de ele mesmo inscrever o seu nome na lista de marcadores. E disse ao uefa.com: "A minha função é assistir os colegas. A estreia numa fase final foi positiva porque fiz duas assistências e também consegui marcar. O Saad e eu temos um entendimento perfeito e a forma como combinámos no primeiro golo foi idêntica ao que fizemos frente à Lituânia, na fase de qualificação. Foi um tento fabuloso".

Oportunidades falhadas
A Bélgica disputava o primeiro jogo numa fase final desde 2003, e Meurs passou em revista os momentos do jogo que, segundo ele, foram cruciais para a sua equipa. "A diferença esteve na capacidade de concentração, em tomar as decisões correctas no momento certo, aspectos em que a Itália foi muito mais forte que nós", disse. "De facto, mal o jogo começou, já estava a ganhar por 1-0. Reorganizámo-nos, tivemos ocasiões de golo e posse de bola, a Itália estava mais forte, mas não baixámos os braços. Pensei que a segunda parte nos desse esperanças de alcançar um bom resultado, mas sofremos dois golos rapidamente. Creio que a Itália aproveitou bem as oportunidades de que dispôs, enquanto nós não fomos capazes de aproveitar as nossas. A este nível competitivo, é preciso ser eficaz, caso contrário não temos hipóteses de triunfar frente a equipas como a Itália".

Esperança de Chaibai
Nova derrota, agora frente à Ucrânia, na quinta-feira, dita a eliminação da Bélgica, enquanto um empate deixa-a a depender de uma ajuda dos "azzurri" no derradeiro jogo da fase de grupos. Meurs admitiu que a sua equipa não é favorecida pelo facto de o país ter um campeonato de qualidade inferior ao italiano, e Karim Chaibai, jogador belga com experiência ao mais alto nível na Taça UEFA de Futsal, ao serviço do seu antigo clube, o Action 21 Charleroi, partilha da mesma opinião. "Ao contrário da selecção italiana, que estagia mais vezes, nós temos muito pouco tempo para assimilar os métodos de treino", disse. "O campeonato belga é muito fraco, só possui três ou quatro boas equipas, e hoje podemos ver a falta de experiência que dai resulta, em comparação com a Itália".